O presidente do PRB, Marcos Pereira - bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus - rebateu a nota da Arquidiocese de São Paulo.
Marcos Pereira |
"Lamento que tal exercício de pensamento publicado há um ano e quatro meses seja usado de maneira indevida às vésperas da eleição para a prefeitura de São Paulo", escreveu Pereira.
Diz ainda que o texto publicado em maio "traz uma análise dos fatos sob o contexto daquela época": "Manifestei, naquele momento, minha liberdade de expressão e livre pensamento, sem qualquer conotação política ou eleitoral. Reitero o respeito que tenho pelos direitos individuais independente de credo, raça ou opção sexual."
A nota publicada pela Arquidiocese é uma resposta a um texto que Pereira publicou em seu blog em maio de 2011 e que voltou a circular recentemente nas redes sociais.
No artigo do ano passado, o presidente do PRB vinculou a Igreja Católica à proposta de distribuição do chamado "kit gay" e faz críticas ao material, que tinha o objetivo de combater a homofobia nas salas de aula.
A nota da Arquidiocese acusa Pereira, que chefia a campanha de Russomanno, de disseminar posições "ridículas, confusas e desrespeitosas" sobre os católicos.
Esse não é o primeiro embate entre a Igreja Católica e a Universal. O episódio mais rumoroso ocorreu em 1995.
No feriado de Nossa Senhora Aparecida, o bispo Sérgio Von Helde, da igreja evangélica, chutou uma imagem da santa em um programa da Universal transmitido ao vivo pela TV Record.
A emissora pertence ao bispo Edir Macedo, líder da denominação - que também já atacou a Igreja Católica em diversas ocasiões.
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