segunda-feira, 19 de setembro de 2011


Tarso é otimista, mas brigadianos não topam tratamento diferenciado.
A proposta é para dividir e enfraquecer a tropa.

As associações ligadas aos soldados, cabos, sargentos e tenentes começaram a realizar assembleias pelo interior gaúcho para decidir se será aceita ou não a proposta de aumento salarial proposta pelo governo estadual. O governador Tarso Genro disse que espera apoio, mas as reações não parecem corresponder a esta expectativa. A posição dos brigadianos demonstra descontentamento com os termos diferenciados da proposta, que remete a divisões entre os brigadianos, mas estes já estão escaldados com essas manobras diversionistas e primárias do PT, que é a de dividir para reinar.

A avaliação inicial das assembleias regionais já realizadas, o discurso dos representantes de classe e o exame das repercussões das manifestações que circulam nos meios eletrônicos e redes sociais dão o indicativo seguro de que os brigadianos que compõem as carreiras do nível médio não vão aceitar a proposta do governo de reajustar de forma diferenciada os soldados, sargentos e tenentes. Isso se explica facilmente, o que os brigadianos não querem é um achatamento salarial descarado e um enfraquecimento provocado pela tentativa do governo de estratificar a questão salarial de forma a beneficiar os que ganham salários menores em detrimento ao salários intermediários. Esta é uma prática recorrente dos governos: colocar em cheque e provocar discórdia interna de modo a enfraquecer o movimento reivindicatório. "Já vimos este filme antes, e ao que parece aprendemos com os erros do passado. O tratamento deve ser igualitário, pois os salários estão sempre sendo nivelados por baixo, e qualquer tentativa de achatamento deve ser rechaçada. Os brigadianos estão cansados de promessas, elogios e medalhas, precisamos é de salário justo!!!"

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