Madeleine (em destaque) com a família.

Apesar do caso ter sido arquivado pela polícia em 2008, os pais não perderam a esperança de reencontrá-la. “Infelizmente, eu considero todas as possibilidades. Nos últimos dias, só consigo pensar no pior. Mas ainda temos esperança, de qualquer modo. Estamos vivendo numa espécie de limbo desde que ela sumiu. E é tão difícil de sacudir a poeira e se reerguer. Temos de continuar à procura”, conta à revista. “Por um bom tempo, não me permiti desfrutar da vida e me sentia culpada se o fizesse. Mas o fato é que se eu não tivesse dado um tempo, não teria de onde mais tirar forças para continuar as buscas. Tenho outras duas crianças e agora estou mais forte. Sinto-me mais capaz de curtir a vida – e faço isso por Madeleine”, acrescenta.
A família lançará no Brasil, no dia 2 de setembro (durante a Bienal do Livro do Rio de Janeiro), o livro “Madeleine” (Editora Prumo, R$ 49,90). A obra é baseada no diário escrito por Kate ao longo dos anos e no inquérito policial, e levanta hipótese de que a menina foi sequestrada por uma rede de pedofilia. “As pessoas lerão o livro e vão saber que ainda existem várias perguntas que continuam sem respostas – e que elas podem ser capazes de responder. Tenho fé que vamos encontrar a informação-chave que está faltando para encontrá-la. Continuem procurando e rezando por Madeleine, que continua desaparecida. Não podemos desistir”, finaliza.
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