sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Aumento da Brigada Militar Gaúcha

clique na figura e leia a íntegra do
Programa de Governo de Tarso Genro



As promessas descumpridas por Tarso Genro é que irritaram os brigadianos do Rio Grande do Sul.
O que mais irritou os brigadianos gaúchos foi o total descumprimento das promessas de campanha feitas pelo governador Tarso Genro, que no ano passado assumiu com as associações o compromisso de elevar imediatamente os salários de praças e oficiais. Isto garantiu votação maciça no PT.
A promessa era totalmente irreal, mas os brigadianos acreditaram nela.
A estas alturas do governo, imaginava-se que os soldados já poderiam estar recebendo o piso nacional de R$ 3.500, de acordo com a PEC 300. Foi esta a esperança passada pelo candidato que dizia reunir as melhores esperanças do Mundo, do Brasil e do Rio Grande do Sul.
Nada mais falso.
Na primeira reunião feita com os soldados, a proposta do Governo Tarso Genro foi um reajuste parcelado de R$ 4,50.
A resposta dos brigadianos tem sido feroz.
Nas páginas 17 e 29 do seu Programa de Governo, eis o que prometeu Tarso Genro no ano passado:
(...) prisional, diante do colapso de vagas e da superlotação e, ainda, buscar um piso salarial mínimo para os policiais, como está sendo defendido pelo Ministério da Justiça.
(...)Realizar políticas de valorização profissional do trabalhador em segurança pública com recomposição salarial. Promover a instituição de Bolsa Complementar de Formação.
Brigadianos poderão entregar as chaves de Jacuí e do Presídio Central caso o governo estadual do PT não atenda nos próximos dias as reivindicações dos brigadianos alçados em movimentos diários de protesto, a ideia das associações de classe é dar um ultimato ao Governador Tarso Genro.
A ideia é deixar os presídios gaúchos e entregar as chaves na Susepe.
O Presídio Central e a Penitenciária Estadual do Jacuí são dois barris de pólvora. A Susepe não tem como segurar os presos. A crise da segurança pública não terá precedentes na história do Rio Grande do Sul.
Os praças querem a elevação imediata dos seus salários, que passariam de R$ 1.172,30 para R$ 3.500,00 mensais.

Governo acena com propostas "suculentas", mas quer trégua nos protestos.
Não houve avanço algum na reunião de quinta-feira a tarde - 1º de setembro - entre os brigadianos e o governo estadual no Palácio Piratini, embora o encontro tenha durado uma hora e meia. O governo destacou seis Secretários e Secretários adjuntos, além do Comandante da Brigada, para conversar com os líderes do movimento.
A reunião foi muito dura, mas houve acordo para uma trégua até sexta-feira da semana que vem - 9 de setembro -.
Depois da reunião, o coronel Sérgio Abreu foi direto a Tarso para tentar reabrir as conversações.
O governo avisou que só apresentará sua proposta depois que acabarem os protestos que conflagram estradas federais e gaúchas ou que sejam apontados os responsáveis pelas 23 barricadas de fogo armadas através do Estado.
As lideranças dos brigadianos saíram da reunião com a promessa de uma "excelente" proposta, próxima do que está posto na mesa de discussões, mas primeiro teriam que fazer cessar as manifestações de protesto.
O governo também prometeu não punir ninguém.
Desde o início de agosto, foram realizadas 23 barricadas com a queima de pneus no interior do Estado e na Capital para reivindicar aumento de salário. Os PMs reivindicam aumento imediato de 25% e um calendário que aponte o salário da categoria em 2014.
Na última proposta, o governo ofereceu reajuste de 4,5% em outubro. E conforme, o chefe da Casa Civil - Carlos Pestana, considerando os 6% concedidos em abril, os PMs ganhariam ao final do ano mais de 11% de aumento, percentual acima do que ganhou outras categorias. Além disso, o governo promete outro reajuste de 4,5% em março de 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário