O FIES e o Tesouro Nacional
Depois do anúncio oficial do corte de R$ 69,9 bilhões no orçamento do
Executivo. O ministro Renato Janine (Educação) afirmou, de forma
indireta, que o governo federal passa por um momento de "dificuldades"
diante da redução de recursos dos ministérios. Desse total, R$ 9,4
bilhões serão no MEC, pasta principal do lema adotado pela presidente
Dilma Rousseff em seu segundo mandato – Pátria Educadora.
O ministro defendeu o corte e destacou que, a partir dele, será possível
ter um cenário mais claro sobre uma nova edição do Fies no segundo
semestre, o que ainda não está definido.
"A sinalização da presidenta é muito importante, existem cálculos no
orçamento que têm que ser feitos. (...) Então, dentro disso vamos
dedicar particular atenção ao Fies. É uma questão de poucos dias para
terminar a tensão e nós podermos ter um resultado claro", afirmou Janine em vídeo enviado ao portal 'G1'. A resposta do ministro sobre o tema foi enviada da Coreia, onde ele participou de um congresso internacional de educação.
O ministro Janine, também, escreveu em seu perfil no Facebook, no último
sábado (23.maio.2015), que: "Com a definição do orçamento, agora vamos
trabalhar o Fies".
O dinheiro que vai para o financiamento, no entanto, não sai do
orçamento do MEC, alvo do corte de R$ 9,4 bilhões. Os recursos têm como
origem a emissão de títulos da dívida pública, feita por outra área do
governo, o Tesouro Nacional.
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