Guerra santa
Gilberto Carvalho Secretário da Presidência |
“... a próxima batalha, a próxima disputa ideológica será com os evangélicos, pois esses conservadores têm uma visão de mundo controlada por pastores de televisão”.Em seguida, Dilma Rousseff colocou na Secretaria de Políticas para Mulheres, na verdade um ministério, uma militante do aborto e defensora do homossexualismo.
O senador evangélico Magno Malta (ES), líder do PR, declarou guerra santa ao ex-seminarista Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Em linguagem pouco cristã, chamou-o de “safado”, “mentiroso”, “irresponsável”, “cara de pau”, “camaleão” e “ministro meia-boca”.
Suposto aliado do governo, o senador peérre desancou o auxiliar que Dilma Rousseff chama de Gilbertinho do alto da tribuna e não pediu supressão dos termos das notas taquigráficas.
O deputado Eduardo Cunha(PMDB), outro membro da bancada evangélica, também declarou, sobre a nomeação de Eleonara Menicucci, que "designar uma abortista convicta para comandar a política pública de valorização da mulher, hoje com status de ministério, é uma ofensa a todos os que defendem a vida."
O deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou que, se o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) não fizer uma retratação pelas declarações feitas durante o Fórum Social de Porto Alegre, a bancada evangélica vai se mobilizar para convocá-lo a dar explicações no Congresso. “A [presidenta] Dilma não tem um compromisso com a gente sobre a questão do aborto?”, questionou. “Já não basta a nova ministra [Eleonora de Oliveira] dizer que é a favor do aborto? A arrogância precede a queda.”, completou.
Gilberto Carvalho e Eleonara Menicucci conseguiram deflagrar uma guerra. Uma guerra que levou as eleições de 2010 para o segundo turno.
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