Strauss-Kahn é detido na França
em investigação sobre prostituição
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Dominique Strauss-Kahn |
Dominique Strauss-Kahn, ex-diretor do FMI, foi detido para
interrogatório em Lille, no norte da França como parte de uma
investigação sobre um esquema de prostituição. Strauss-Kahn pode
ficar detido por até 48 horas sem acusação formal e deve ser
colocado sob investigação por "cumplicidade com a prostituição" e
"ocultamento de abuso de bens sociais", no chamado "caso do hotel
Carlton", informou a promotoria local. No novo escândalo, ele
estaria envolvido na realização de orgias em hotéis de luxo em
Lille. Durante vários meses, jornais franceses relataram a suposta
ligação entre o ex-diretor do FMI e fornecimento de garotas de
programa, em um caso apelidado de "Carlton" devido ao nome do hotel
onde clientes receberiam prostitutas. De acordo com as
investigações, ele teria usado bens corporativos da empresa de
construção Eiffage para o pagamento de festas sexuais em hotéis, das
quais participavam prostitutas. Oito pessoas (entre elas dois
empresários de Lille próximos a Strauss-Kahn) foram detidas em
conexão com o caso. A Eiffage também demitiu um executivo suspeito
de usar fundos da companhia para bancar encontros com profissionais
do sexo. Usar os serviços de prostitutas não é ilegal na França, mas
Strauss-Kahn pode ser indiciado se investigadores concluírem que ele
sabia que as mulheres que participavam das festas eram prostitutas,
e que eram pagas com dinheiro da empresa. Strauss-Kahn renunciou ao
comando do FMI em maio de 2011, depois de ser acusado de estuprar a
camareira Nafissatou Diallo em um hotel de Nova York. Ele foi
inocentado pela Justiça, mas o caso acabou suas chances de concorrer
à Presidência da França.
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