Marina, filha de Guido Mantega,
acusada de lobby.
Suspeita de que Marina Mantega poderia
estar envolvida em lobby na Caixa e no Banco do Brasil; negócio
envolveria empréstimo de R$ 1,6 bilhão
para o grupo Bertin.
Marina Mantega |
Mantega reagiu com indiferença à reportagem. Disse que não irá processar as pessoas que estariam usando – em vão – o nome de sua filha. No entanto, não é a primeira vez que Marina traz problemas ao pai. Na campanha presidencial de 2010, um dossiê preparado pelo PT revelou que ela mantinha encontros com o executivo Paulo Caffarelli, vice-presidente do BB, para encaminhar pedidos de patrocínio no banco. À época, os dossiês foram atribuídos à ala sindical do BB, liderada pelo deputado Ricardo Berzoini, e Mantega saiu ileso. Na verdade, saiu até fortalecido do episódio.
Agora, no entanto, sua família é exposta num momento de fragilidade. Mantega já foi alvo de denúncias no episódio da queda do presidente da Casa da Moeda, Luiz Felipe Denucci. O jornalista Vicente Nunes, do Correio Braziliente, também publicou a informação de que ele teria pedido demissão à presidente Dilma no início de fevereiro.
PS: A revista Veja denuncia que uma empresa que diz ter parceria com a filha do ministro da Fazenda tenta conseguir negócios no governo. O nome da empresa é Fidelity e José Fernando Sarney, neto de Sarney, é um dos sócios.
A modelo e atriz Marina Mantega e seu sócio Bruno Queiroga, um advogado lobista e falastrão, segundo Veja, seriam parceiros da empresa. Um dos "agraciados" pelos contatos seria o grupo Bertin.
No Rio Grande do Sul, o grupo Bertin, associado a empresários espanhóis, tocará o projeto Cais Mauá Brasil, de R$ 500 milhões.
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