sábado, 25 de fevereiro de 2012


Simpatizantes da ditadura cubana agridem Damas de Branco

Organização  Damas  de  Branco

Cerca de 200 simpatizantes (esbirros) da ditadura cubana realizaram um "ato de protesto" contra as opositoras Damas de Branco, reunidas na casa de sua falecida líder, Laura Pollán, para recordar os dois anos da morte do preso opositor Orlando Zapata. "Vermes!", "Viva a Revolução!" e "Vivam Fidel e Raúl!", gritavam os simpatizantes em frente à casa, onde as 41 mulheres prestavam tributo a Zapata, que morreu em 23 de fevereiro de 2010 depois de 85 dias de greve de fome. É óbvio que foram recrutados para tentar intimidar as opositoras. Por sua parte, as Damas respondiam com gritos em favor da liberdade e slogans como "Fidel, traidor, assassino e ditador". Berta Soler, que substituiu Pollán na liderança do grupo, declarou que a homenagem vai prosseguir mesmo com os ataques, assim como seus protestos pacíficos pelas ruas. A Organização Damas de Branco, Prêmio Sakharov 2005 do Parlamento Europeu, foi criada pelas esposas e familiares dos 75 dissidentes detidos em 2003, todos já libertados. Zapata, um pedreiro de 42 anos, morreu em uma greve de fome com a qual exigia melhorias em suas condições na prisão. Foi comparado a bandidos de São Paulo por Lula, que chegou a Cuba no dia da sua morte.

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