quinta-feira, 16 de setembro de 2010



Dora Kramer

Solução final

A alternância está fora dos planos de poder do cidadão Luiz Inácio da Silva, atual e em breve ex-presidente da República Federativa do Brasil.
Há muito isso é uma suspeita, mas a partir desta campanha eleitoral tornou-se mera constatação. Inebriado pelo sucesso, Lula deixa à mostra sua grande fera: a obsessão pela unanimidade que se traduz em vocação para o totalitarismo.
Quem diz isso é o próprio Lula. Quando prega a destruição de um partido de oposição, como fez em relação ao DEM em cima de um palanque em Santa Catarina, e quando manda sua tropa investir forças na eleição de um Senado "mais amigo" para a possível sucessora, Dilma Rousseff.
Lula pretende que o eleitorado "extirpe" o DEM da política brasileira porque o partido fez oposição cerrada a ele. Note-se que não fala em derrota eleitoral nem política, mas em extinção, destruição, aniquilamento.
Quer dizer, assim como imprensa boa é imprensa inerte, na visão dele oposição boa é oposição morta.
Quanto ao Senado, note-se que o presidente não deseja para o País um Parlamento de melhor qualidade, mas um Poder Legislativo mais dócil ao Poder Executivo. A falta de preocupação com a qualificação de cada um ficou patente quando da prisão do candidato ao Senado pelo Amapá, Waldez de Góes, no dia seguinte ao presidente ter aparecido no horário eleitoral pedindo votos para ele.
Para que Lula necessita de um Senado "amigo", qual o projeto inovador, de fundamental importância que seu grupo político está pensando em apresentar ao Congresso que é repudiado pela oposição, que esteja acima de qualquer possibilidade de negociação política e, portanto, que precise de um batalhão de obedientes?
Especula-se que sem entraves na Casa revisora teria caminho livre para aprovar plebiscitos e alterações na Constituição que de outro modo não passariam, mas de concreto ninguém sabe de coisa alguma e de objetivo nada que seja benéfico para o conjunto da sociedade está fora do alcance da articulação política entre a base do governo e a oposição.
Sobram duas hipóteses: ou está sendo engendrado algo inegociável e que teria o repúdio da opinião pública, ou Lula quer construir uma maioria política acachapante para o deleite de exercitar a hegemonia de maneira absoluta, sem nunca mais precisar disputar coisa alguma de verdade, podendo entrar nas contendas com a parada ganha por antecipação.
De certo modo isso já mais ou menos acontece porque, se o detentor do poder não respeita a regra do jogo, tem dupla vantagem: os instrumentos e a falta de escrúpulos. E é exatamente assim que Lula se conduz na Presidência, usando a máquina e passando por cima da lei.
Nesse patamar de autoencantamento o risco é a pessoa perder de vez o senso de que o mundo não obedece a ordens dos homens e comece a atuar na lógica da insensatez, construindo um processo de dilapidação do próprio patrimônio.
Lula está no ápice e ficará no ápice e meio se conseguir eleger no primeiro turno uma pessoa sobre a qual pouquíssimo se sabe e sobre quem há mais referências negativas que positivas.
Significará que nem o céu é o limite.
Ocorre, porém, conforme a História nos conta, que ninguém pode tudo acima de tudo o tempo todo e o excesso dá expediente na antessala dos erros fatais.





Elio Gaspari
A parentela de Erenice

Erenice Guerra chorou quando Lula levou-a para conhecer o Palácio da Alvorada. Seu pai fora um dos candangos que deixaram o sertão nordestino na segunda metade dos anos 50 para construir Brasília.
Pedreiro, ajudara a montar aquela caixa de vidro e mármore. Em 1958, os peões da empreiteira da obra do palácio quebraram barracões do acampamento onde viviam porque encontraram vermes na carne que lhes era servida. As revoltas dos candangos não fazem parte da crônica épica da construção de Brasília.
A filha do candango do Alvorada diplomou-se em Direito, criou quatro filhos na cidade-satélite de Guará, tornou-se servidora pública, militou nas ações sociais da igreja católica e ajudou a organizar o PT.
Passou pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal e pela Eletronorte. Como consultora jurídica do Ministério de Minas e Energia, conheceu Dilma Rousseff.

Uma história comovente, variante dos "2 Filhos de Francisco", eco do estucador Pedro Nieddu, o avô de Fernanda Montenegro que trabalhou na construção do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
A história de Erenice, de um Brasil capaz de tudo, no qual uma jovem mãe que percorria as ruas de Guará numa bicicleta se tornou chefe da Casa Civil da Presidência, desembocou na rotina das vorazes parentelas de Brasília.
Erenice voltou ao palácio no último domingo, para explicar a Nosso Guia as circunstâncias em que o neto do pedreiro do Alvorada virou despachante de pleitos milionários na sua área de influência.
Aos 19 anos, seu filho Israel entrou no mundo dos negócios como sócio de uma empresa montada pela mãe e registrada em nome de uma professora casada com um auxiliar de bombeiro hidráulico. Seu nome: Asa Imperial.
O propósito: "atividades de investigação particular", "segurança e vigilância privada". (O PT conquistara o governo de Brasília havia dois anos, em 1995, e Erenice chefiava o gabinete do secretário de Segurança da cidade.)
Em 2006, Israel tornou-se gerente técnico da maternal Agência Nacional de Aviação Civil. Dois anos depois pousou no gabinete do senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO).

Saulo, irmão de Israel, é dono da Capital Assessoria e Consultoria Empresarial, contratada por uma linha aérea para azeitar a venda de serviços aos Correios. Tem como sócia Sonia Castro, mãe de Vinicius Castro (ex-Anac), sobrinho do ex-diretor de operações dos Correios. Até segunda-feira ele foi assessor da secretaria-executiva da Casa Civil.
Antonio Eudacy Alves Carvalho, irmão de Erenice, esteve na Controladoria Geral da União e na Infraero, mãe de tantos bons companheiros.
Maria Euriza de Carvalho, outra irmã da doutora, trabalhou no Ministério do Planejamento e é consultora da Empresa de Pesquisa Energética, de onde contratou, sem licitação, o serviço da banca de advocacia onde trabalhava Eudacy.
José Euricélio, outro irmão de Erenice, foi funcionário do Ministério das Cidades.
Ao longo de 15 anos, a partir da instalação de um governo petista no Distrito Federal, quatro filhos e dois netos do pedreiro do Alvorada passaram por pelo menos 14 cargos nas áreas de transportes, saúde, planejamento, segurança, energia e burocracia legislativa.
Pelo visto, pode ter sido pouco.





França aprova veto à burca e Paris enfrenta ameaças

O Parlamento da França aprovou a proibição ao uso de véus islâmicos que cobrem todo o rosto da mulher, como a burca.
A decisão foi tomada no mesmo dia em que duas ameaças de bomba, já durante a noite francesa, forçaram o fechamento temporário da Torre Eiffel e seus arredores e da estação de trens e metrôs de Saint-Michel, no centro de Paris e a mesma onde, em 1995, um atentado terrorista deixou oito mortos.
Segundo policiais, havia cerca de duas mil pessoas no principal ponto turístico de Paris e no vizinho Campo de Marte no momento da evacuação.
O diário francês "Le Figaro" explica que a retirada das pessoas foi feita de forma tranquila após a polícia ter recebido uma chamada anônima sobre a suposta bomba. A ligação teria sido feita de uma cabine pública dentro de Paris




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Cuba planeja ocupar funcionários demitidos com criação de coelhos, pintura e coleta de lixo

Entre os carros antigos, turistas caminham em Havana

Líderes cubanos já determinaram o que deverão fazer os 500 mil funcionários que serão demitidos pelo governo numa tentativa de dar impulso à economia. Entre as ocupações citadas no plano detalhado pelo governo estão a criação de coelhos, a pintura de prédios, a produção de tijolos, a coleta de lixo e a pilotagem de balsas ao redor da ilha.
De acordo com um documento oficial com data de 24 de agosto, já foi estipulado também o cronograma de quais setores sofrerão os primeiros cortes.
Algumas demissões já começaram em julho. Segundo o plano, os ministérios de Açúcar, Saúde e Turismo seriam os primeiros a serem afetados. Os últimos, pelo cronograma, serão os de Relações Exteriores e de Serviço Social, além da Aviação Civil.
Parte dos demitidos será incentivada a formar cooperativas. Outros serão orientados para empresas estrangeiras. Muitos deles precisarão montar seus próprios negócios, especialmente nas áreas de transporte e aluguel de casas.
O governo, que pretende demitir meio milhão de funcionários até março de 2011 e planeja ajudá-los a encontrar trabalho no setor privado, admite que muitos trabalhadores que já fizeram este percurso viram seus negócios irem à falência dentro de um ano.
O documento do governo diz que aqueles com baixa produtividade e sem disciplina serão os primeiros a serem demitidos.





Dois anos após quebra do Lehman Brothers, indústria não recuperou nível pré-crise e amarga perda de R$ 121 bi

No aniversário de dois anos da crise financeira global - marcada pela quebra, em 15 de setembro de 2008, do banco americano Lehman Brothers - a indústria brasileira finalmente se prepara para voltar a crescer. Levantamento inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que o setor perdeu R$ 121 bilhões de outubro de 2008 até o fim do ano passado. Trata-se de pouco mais da metade de tudo o que perdeu a economia do país como um todo no período (R$ 248,3 bilhões).
Os principais vilões para a indústria, o setor mais afetado pela crise, foram a falta de crédito e a rápida redução da demanda externa por produtos brasileiros, segundo o economista da CNI, Marcelo de Ávila. A expectativa, agora, é que, daqui a dois meses, esse valor seja sido finalmente compensado.
O PIB industrial deve fechar 2010 com um aumento recorde de 13,2%, ficando pouco acima de R$ 810 bilhões. Em 2008, o PIB industrial brasileiro cresceu 4,4%, e, em 2009, caiu 5,5%.
- Devemos superar os índices de setembro de 2008 nos próximos dois meses. A partir do terceiro trimestre será um mundo novo para a indústria, que passará a crescer de fato. Não vai estar só recuperando o tempo perdido - explicou Ávila.
Longe de estar totalmente restabelecido, o cenário externo continua impondo dificuldades para a indústria brasileira. E, segundo os exportadores, o câmbio valorizado complica ainda mais a concorrência.
- A indústria tem que dividir um bolo menor lá fora - disse Ávila.
Além disso, a recuperação tem sido desigual entre os setores e os estados produtores. Dados do IBGE mostram que Goiás, por exemplo, já cresce 19,4% em relação ao nível pré-crise. Boa parte desse aumento se justifica pela expansão de 104,1% da indústria de produtos químicos na região, puxada sobretudo pelos laboratório de medicamentos genéricos. A demanda do brasileiro vem sendo maior com o aumento da renda e do emprego.
Rio de Janeiro já recuperou perdas. São Paulo, não
Paraná e Pernambuco vêm em seguida com 12,7% e 8,9%, respectivamente. O Rio de Janeiro vem em sexto lugar, com aumento de 2,5% em relação a setembro de 2008.
Em outros estados a indústria ainda trabalha em um ritmo mais lento do que antes da crise. Em Santa Catarina a produção está 7,2% abaixo de setembro de 2008. A queda se explica pela lenta retomada da indústria de carrocerias para ônibus e caminhões na região. Minas Gerais e Rio Grande do Sul seguem com queda de 4,4% e 3,5%, respectivamente. São Paulo também está 2,3% abaixo do nível pré-crise.
- Os estados mais voltados para o mercado interno são os que mais crescem ou os menos afetados - afirma Fernando Abritta, economista da coordenação de indústria do IBGE.





Arrecadação bateu mais um recorde em agosto

O secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, antecipou que a arrecadação de impostos e contribuições federais voltou a subir em agosto e fechou o mês com um crescimento real de 15% em relação ao mesmo período no ano passado. O relatório completo com o comportamento das receitas será divulgado ainda esta semana.
- A arrecadação de agosto deverá ser o oitavo recorde num mês, com crescimento real de aproximadamente 15% - disse Cartaxo, sem especificar se a alta é referente à receita total ou às receitas administradas (que não incluem, por exemplo, o pagamento de royalties).
A arrecadação vem batendo recordes graças à recuperação da economia. Entre janeiro e julho, o total pago pela sociedade em tributos federais somou R$ 447,4 bilhões, o que representa um crescimento real de 12,22% em relação ao mesmo período em 2009. Somente em julho, a alta foi de 10,76% sobre o mesmo mês no ano passado.
Os impostos e contribuições que mais têm ajudado nesse resultado são aqueles ligados à atividade. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por exemplo, apresentou um crescimento real de 23,67% no acumulado do ano até julho.





Polícia paulista diz que Petrobrás vasculha vida privada dos candidatos a vagas na estatal do governo Lula

A pedido da Petrobras, a Polícia Civil paulista quebrou o sigilo criminal de milhares de pessoas que tentaram emprego na estatal ou em suas subsidiárias durante um período de pelo menos dez anos, de 2000 e 2009. A prática da estatal federal é ilegal e criminosa, totalmente anti-constitucional. Qualquer empresa privada que for flagrada fazendo isto terá seus diretores presos na mesma hora. A Petrobrás, uma sociedade anônima, é reduto de dirigentes do PT, foi envolvida diretamente no escândalo do Mensalão do PT e é financiadora de projetos culturais e esportivos de entidades comandadas por políticos e intelectuais de esquerda, quase todos ligados ao PT.
A Corregedoria da Polícia Civil diz que a prática, chamada de "ilegal" pelo órgão, atingiu 4.000 pessoas por mês no período, em média. Segundo a investigação, só de janeiro de 2008 a julho de 2009, a Divisão de Capturas passou à Petrobras fichas criminais de 70.499 pessoas. A conclusão do delegado José Ferreira Boucinha Neto, da Corregedoria, é a seguinte: as pessoas "tiveram sua vida pregressa devassada de forma irregular e ilegal de modo a atender única e exclusivamente aos interesses empresarias da Petrobras".





Procurador acusa Globo e Clube dos 13 de fazer cartel

O Ministério Público Federal acusou a Rede Globo e o Clube dos 13 de formar cartel no contrato dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Essa posição foi expressa em parecer ao Cade (Conselho de Administração e Direito Econômico), onde há processo contra a emissora e a entidade pelo acordo de 2006 a 2008. Se houver condenação, as duas podem ser multadas e ter de rever cláusulas nos futuros acordos. O Ministério Público Federal condena as cláusulas de preferência do acordo. Nessas, está previsto que a Globo deve ser informada de propostas de concorrentes e pode igualá-las, ficando com os direitos neste caso. "A prática teve efeitos anticompetitivos. O Clube dos 13 e a Globo limitaram e prejudicaram a livre concorrência ao usar a cláusula de preferência", afirmou o procurador Marcus Penha, em nota do Ministério Público. A participação da TV Bandeirantes aliada à Globo, em concorrência, com o SBT, também é apontada pelo Ministério Público Federal como prática de cartel. A posição em relação à cláusula de preferência é similar à da Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, em 2008, no mesmo processo. Na ocasião, o órgão também questionou a venda em conjunto dos direitos do campeonato pelo Clube dos 13. Defendeu que deveriam ser feitos três pacotes diferentes. Entretanto o Clube dos 13 ignorou essa recomendação e assinou novo contrato, de 2009 a 2011, com as mesmas condições.





Caseiro Francenildo ganha indenização de R$ 500 mil da Caixa Econômica por quebra de seu sigilo bancário

O caseiro Francenildo dos Santos Costa, pivô da queda do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, obteve na Justiça o direito de receber R$ 500 mil em indenização da Caixa Econômica Federal por danos morais referentes à quebra do seu sigilo bancário em 2006. Por meio de nota, a Caixa informou que vai recorrer da decisão.
A quebra do sigilo bancário do caseiro ocorreu em 2006 e derrubou Palocci da chefia da equipe econômica do governo Lula. Na época, Francenildo disse à imprensa que Palocci encontrava-se com lobistas em uma casa de Brasília. Depois da denúncia, o caseiro teve seu sigilo quebrado e divulgado para a imprensa.
O caseiro ingressou na Justiça com pedido de indenização por danos morais contra a Caixa e também contra a Editora Globo, empresa que edita a revista "Época, que divulgou a reportagem sobre o episódio. No entanto, a Justiça considerou que não houve por parte da publicação a intenção de denegrir a reputação de Francenildo e expor sua individualidade e vida privada. Segundo o juiz, não há comprovação de que a Caixa tenha entregado informações bancárias do caseiro à Editora Globo com o objetivo de denegrir sua reputação. Sendo assim, a parte da ação relativa a editora foi julgada improcedente.
Em razão dessa decisão, Francenildo deverá pagar o valor de R$ 50 mil à Editora Globo, referentes aos "honorário advocatícios".
Em relação à acusação contra a Caixa, Francenildo argumentou que a empresa quebrou ilegalmente seu sigilo bancário.
A Caixa alegou em sua defesa que as movimentações do autor mostravam incompatibilidade entre os valores movimentados e a renda declarada pelo caseiro. Por isso, cumprindo previsões legais, comunicou ao Banco Central sobre o ocorrido e entregou ao Ministério da Fazenda extrato bancário referente às movimentações financeiras do caseiro.
Apesar do argumento, o juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, informou que o encaminhamento da documentação bancária ao Ministério da Fazenda não pode ser considerada legal. A Caixa deveria ter encaminhado as informações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) neste caso. Embora o Coaf esteja vinculado ao Ministério da Fazenda, ele não é presidido pelo ministro da pasta.
Com esse entendimento, o juiz reconheceu que a Caixa forneceu informações bancárias do caseiro a alguém que não estava legalmente reconhecido como competentes para conhecê-las.





Britânica escondeu quatro bebês no armário

Uma britânica admitiu em tribunal ter escondido três recém-nascidos no armário durante 20 anos. Bernardette Quirk, de 55 anos, confessou ainda ter enterrado ilegalmente num cemitério o corpo de uma quarta menina.
A mulher, de 55 anos, está a ser julgada por um tribunal de Liverpool, onde contou que os bebês nasceram entre 1985 e 1995, uma década em que consumia grandes quantidades de álcool. Em sua defesa, Bernardette alegou que os quatro bebês nasceram já sem vida. Após os partos, que ocorreram sempre na sua casa, embrulhou os recém-nascidos em roupas velhas e guardou-os dentro de um recipiente de plástico no armário.
Em tribunal, Bernardette Quirk acabou por se declarar culpada das acusações de ocultação dos nascimentos. Apesar de não se recordar do quarto bebê, acabou por admitir o crime face às provas apresentadas. O seu advogado, Ian Morris, alegou que os fatos ocorreram num período difícil da vida da sua cliente e que esta guardou as memórias dessa década num ponto inacessível.
Os bebês foram encontrados por Joanne Lee, filha de Quirk, que acabou por avisar a Polícia. A leitura da sentença deste caso está marcada para 11 de Outubro.





Gates assusta milionários chineses

Bill Gates e Warren Buffett deixaram assustados 50 milionários chineses ao convidá-los para um jantar no próximo dia 29. Sabendo que os dois magnatas americanos já convenceram 40 milionários a doar 50% das suas fortunas, os convidados chineses, excetuando dois, não confirmaram a sua presença. Percebendo os seus receios, os anfitriões enviaram-lhes uma carta explicando que o jantar era para partilha de experiências...





OVNI surpreende Rio de Janeiro

O fenômeno está a deixar os astrônomos intrigados: um rasto de fogo surpreendeu os banhistas da praia do Leblon, no sul do Rio de Janeiro, na terça-feira(14) à tarde.
De acordo com o jornal ‘O Globo’, as explicações podem ser várias, mas ainda não existe consenso dos astrônomos brasileiros para o OVNI.
Depois de analisadas as imagens, surge a hipótese de ter sido um fragmento de rocha espacial ou um pedaço de satélite que entrou na atmosfera.







Morto com hamburger na mão irrita McDonald’s

O anúncio serve para alertar para os malefícios do fast food, mas as alusões à cadeia McDonalds levaram a empresa a mostrar-se publicamente irritada com a promoção.
Numa mesa de um necrotério, um cadáver de meia idade aparece com um hamburguer na mão e, no final, surge o célebre símbolo da cadeia norte-americana com a mensagem “I was lovin’ it” (“Estava a gostar”), numa aproximação ao slogan atual da McDonalds que é “I’m lovin’ it”.
No final, uma voz refere: “Elevado colesterol, elevada pressão sanguínea, ataques de coração. Esta noite, torne-se vegetariano.”
O polêmico anúncio é produzido pelo Physicians Committee for Responsible Medicine e é provável que passe nesta quinta-feira no intervalo do programa ‘The Daily Show’, com Jon Stewart, nos Estados Unidos. Segundo os promotores, a mensagem pretende alertar a população de Washington (estando em estudo a possibilidade de o estender a outras cidades americanas) para os riscos de ataque de coração na sequência do consumo de comida rápida, atendendo aos números elevados de mortes precoces na capital.
No entanto, a referência à McDonalds levou a empresa a reagir, classificando o anúncio de “um insulto” e de “injusto para os consumidores”. Segundo a porta-voz da multinacional, Bridget Coffing, a McDonalds tem feito um esforço para “fazer da comida e dos estilos de vida escolhas que sejam as mais acertadas”.







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