sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Desvios de recursos da área de marketing do Banrisul

A Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público de Contas deflagaram a Operação Mercari que apura possíveis desvios de recursos da área de marketing com prejuízo para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul). O nome da operação, Mercari, vem do latim: “comprar para vender”, “comércio”.
O esquema funcionaria por meio do superfaturamento na produção de ações de marketing contratadas pelas agências de publicidade DCS e SL&M, que terceirizavam o serviço subcontratando os reais executores a preços muito menores do que os cobrados do banco.
Três pessoas foram presas pela Polícia Federal, suspeitas de peculato e lavagem de dinheiro: o superintendente de marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, um representante da agência SL&M, Gilson Storke, e um diretor da DCS, Armando D’Elia Neto. Com elas foram apreendidos cerca de R$ 2 milhões aparentemente sem origem identificada.
Pelos cálculos preliminares dos investigadores, o suposto desvio seria de R$ 10 milhões, segundo a PF, por meio de superfaturamento de serviços terceirizados, em um período de 18 meses, de janeiro do ano passado a junho deste ano. Significa que o foco está basicamente na gestão do ex-presidente Fernando Lemos, que deixou o Banrisul para ser juiz do Tribunal de Justiça Militar.
Embora não haja, até o momento, indício do envolvimento de autoridades, a operação da PF é o assunto nos comitês de campanha. A gestão no Banrisul, no período investigado, era compartilhada por PSDB, PMDB e PP.
Pelo Twitter , a governadora YedaCrusius levantou suspeitas sobre a Operação da Polícia Federal e do Ministério Público que investiga suspeita de desvio de pelo menos R$ 10 milhões no Banrisul. Ela escreveu: “É, já vi esse filme antes. Roteiro do velho jeito. Convoquei a direção e o conselho do Banrisul para reunião na Casa Branca da Expointer.”
A governadora anunciou uma reunião com os secretários do Piratini (Casa Civil e secretaria-geral) e com a direção do Banrisul e definiu a Operação Mercari.como “muito grave para a imagem do banco”.
“Como maior acionista do Banrisul (o Estado), vou cuidar para que não haja prejuízos de mercado para o nosso banco premiado”, escreveu Yeda em um dos seus tweets. Em outro ela diz que é muito estranha a presença da Polícia Federal na investigação, porque o Banrisul é estadual.
A Polícia Federal atua na operação por causa da existência de indícios de crimes de evasão de divisas, ocultação de bens e valores e sonegação fiscal. A PF cumpriu, atendendo determinação judicial estadual, 11 mandados de busca e apreensão, sendo 10 em porto Alegre e um em Gravataí, com a participação de 76 policiais.
A Polícia Federal divulgou imagens do dinheiro apreendido com as três pessoas presas pela força-tarefa que investiga denúncias de desvio de recursos do Banrisul. O dinheiro ainda está sendo contado, mas já passa de R$ 3 milhões em reais, dólares, euros e libras.


Na casa do superintendente de Marketing do Banrisul, Walney Fehlberg, foram encontrados maços de dinheiro novo, com cintas de papel identificadas com a inscrição “Tesouraria DCS”.
A DCS é uma das agências de propaganda que tiveram documentos e computadores recolhidos com um mandado judicial de busca e apreensão. Na empresa e na casa do diretor Armando D’Elia Neto também foi encontrado dinheiro vivo de origem não identificada. O outro preso é Gilson Storck, da agência SL&M. Com ele também foi encontrado dinheiro.
Não havia mando de prisão contra nenhum dos três. Eles foram detidos porque não conseguiram explicar a origem do dinheiro.
O superintendente da Polícia Federal, Ildo Gasparetto, estranhou o fato de os três guardarem tanto dinheiro em casa numa época em que tanto se reclama da falta de segurança.
O Banrisul foi vítima de uma quadrilha, disse Gasparetto. “A quadrilha era formada por funcionários públicos e privados que retiravam dinheiro do banco para usar de maneira particular.” A investigação iniciou por meio da denúncia feita ao MP Estadual por uma das pessoas subcontratadas neste esquema e que não recebeu o que deveria. A PF entrou na investigação, explicou o delegado, em função da suspeita de prática de crimes federais como evasão de divisas e lavagem de dinheiro. “Uma das pessoas detidas hoje foi presa por evasão de divisas há 60 dias no aeroporto de São Paulo com uma certa quantia de dólares”, informou, sem citar o nome da pessoa.


Marco Aurélio Weissheimer

"Não é a primeira vez que o nome da agência DCS é envolvido em denúncias feitas contra o governo Yeda Crusius. Em maio de 2009, a revista Veja publicou o conteúdo de gravações em que o ex-assessor da governadora Yeda Crusius, Marcelo Cavalcante, (que foi encontrado morto boiando no Lago Paranoá, em Brasília, em fevereiro de 2009), relata uma série de irregularidades na campanha eleitoral de 2006 e no governo da tucana.
Nestas gravações, Marcelo afirma que algumas despesas do comitê eleitoral de Yeda foram custeadas pela agência de publicidade DCS, que não prestava serviços à campanha nem fez doações oficiais. Segundo o ex-assessor, a DCS teria pago, por exemplo, suas passagens aéreas e diárias no flat Swan Molinos, em Porto Alegre. Após a eleição, segundo a mesma fonte, teria arcado com recepções oferecidas por Yeda em sua casa. Depois que ela tomou posse, a agência teria prosseguido a quitar passagens e diárias de Marcelo. Yeda renovou os contratos que o Banrisul mantinha com a DCS. A agência negou ter pago essas contas a Marcelo Cavalcante."





TSE arquiva pedido de Serra para cassar registro de Dilma por quebra de sigilo

O Tribunal Superior Eleitoral arquivou o pedido do PSDB para que a Justiça Eleitoral cassasse o registro da candidatura de Dilma Rousseff (PT) em consequência das quebras de sigilo fiscais na Receita Federal. Em decisão monocrática, o corregedor-geral eleitoral, Aldir Passarinho, negou o pedido da coligação do candidato José Serra (PSDB) ao argumentar que não há provas de que a petista está envolvida nas violações de sigilo. Na decisão, o ministro afirma que não há evidências de que o episódio tenha provocado danos à disputa eleitoral. Segundo Passarinho, cabe ao Ministério Público Federal investigar as denúncias, em uma esfera que não seria da Justiça Eleitoral. "Os fatos guardam relação com condutas que, pelo menos em tese, poderiam configurar, além de falta disciplinar, infração penal comum a exigirem apuração em sede própria, estranha à Justiça Eleitoral", diz o ministro.




Justiça nega pedido da Receita para impedir Eduardo Jorge de acesso às investigações de violação de sigilo

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou recurso que pedia a suspensão do direito do vice-presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, de ter acesso às investigações sigilosas da Receita Federal. A decisão é do desembargador Fagundes de Deus, que afirmou ser direito constitucional o acesso "das partes" às apurações. O vice-presidente teve o seu sigilo fiscal violado junto com outras cinco pessoas ligadas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, por um esquema ligado à campanha da candidata petista, Dilma Rousseff. Com a decisão do Tribunal Regional Federal, Eduardo Jorge continuará a ter acesso aos documentos. A pedido da Receita, o recurso havia sido impetrado pela Advocacia-Geral da União. Na ação, a AGU afirmou ter medo de que o vazamento atrapalhasse as investigações. O Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams, havia dito que era preciso "mais investigação e menos política" no caso.




Banco Mundial aprova empréstimo de US$ 90 milhões a produtores rurais em Santa Catarina

O Bird (Banco Mundial) aprovou empréstimo de US$ 90 milhões para o Estado de Santa Catarina com o objetivo de apoiar pequenos produtores rurais. Segundo a instituição, o plano busca aumentar a capacidade de produção das famílias e possibilitar que expandam seus mercado, contribuindo com o aumento dos lucros e bem-estar na área rural. De acordo com o banco, o setor responde por 60% das exportações e 40% da força de trabalho no Estado. Além disso, 90% das propriedades rurais na região pertencem a pequenos produtores, que contribuem com 70% do PIB (Produto Interno Bruto) agrícola estadual. O projeto irá beneficiar, direta ou indiretamente, 90 mil famílias de Santa Catarina, sendo 1.920 indígenas.




Polícia brasileira prende líderes locais e deixa cidade sem governo

A polícia brasileira, durante uma operação sem precedentes, prendeu quase todos os membros da administração local da cidade de Dourados, no Brasil. Os detidos são suspeitos de fraude e corrupção.
Na lista de detidos consta o nome do prefeito Ari Artuzi e a vice-prefeita, esposa do mesmo. Outras 25 pessoas foram também detidas.
Ari Artuzi é acusado de liderar uma complexa rede de corrupção. Artuzi rejeita as acusações, escreve a BBC.
Especialistas em justiça dizem que no Brasil não há nenhum sistema que esteja preparado para lidar com a situação atual de Dourados, onde, na realidade ninguém foi capaz de demover o governo.
Um porta-voz da administração disse que, com as detenções, a cidade de Dourados foi deixada no limbo.
Segundo as autoridades brasileiras, foram apreendidos quase 45 mil euros na casa de Artuzi.
A acusação que recai sobre os membros da administração refere que Artuzi e seus colaboradores ficavam com 10% de todos os contratos de obras públicas e, posteriormente, usavam o dinheiro em campanhas eleitorais. Suspeita-se também que o dinheiro serviria para subornar outros políticos locais.
Entre os presos, estão alguns vereadores da cidade e um diretor de hospital.




“Cedências dolorosas”












Na abertura do regresso ao diálogo entre israelitas e palestinianos após vinte meses de interregno, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou, em Washington, que "uma paz duradoura exige concessões dolorosas de parte a parte". O líder palestiniano, Mah-moud Abbas, salientou, no entanto, que a paz só será possível após "o fim da ocupação de Gaza".
"Se avançarem de boa-fé, podemos resolver os temas essenciais num ano", declarou a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, anfitriã, das negociações de paz.
Abbas e Netanyahu acordaram reunir-se de novo a 14 e 15 de Setembro e manterem a partir daí reuniões quinzenais. O enviado dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, que estará presente no próximo encontro, em local a determinar, considerou que a "seriedade e a boa-fé" pautaram a primeira reunião.




Golfo do México: Nova explosão em plataforma petrolífera

Uma nova explosão numa plataforma de petróleo voltou a focar a atenção no Golfo do México.
De acordo com as agências internacionais, a Guarda Costeira adiantou que 13 pessoas caíram à agua na sequência da explosão.
“Os 13 trabalhadores já foram localizados e todos tinham vestido roupas de mergulho”, confirmou John Edwards, sub-oficial da Guarda Costeira.
Nas operações de resgate estão nove helicópteros, que foram enviados para a plataforma, localizada 130 km ao sul da Baía de Vermillion, na Louisiana.
"Estamos focados nas operações de busca e resgate de pessoas", afirmou ainda o sub-oficial.
Não há, até ao momento, registo de derrame de petróleo.
A plataforma, que continua em chamas, é propriedade da sociedade Mariner Energy.
Este novo incidente ocorre cerca de cinco meses depois da explosão e do afundamento da plataforma Deepwater Horizon, também no Golfo do México.
O desastre, que matou 11 pessoas, provocou uma das piores marés negras da história dos Estados Unidos.




Usa arame farpado na perna para evitar apetite sexual

Existem várias formas de inibir os desejos sexuais, entre produtos químicos e naturais a escolha é ampla, mas Sarah Cassidy, uma britânica de 43 anos, decidiu optar por um método mais radical e doloroso: um cinto composto por arame farpado colocado na coxa da perna durante a noite, com o objetivo de mortificar e penitenciar quem o utiliza.
A mulher, diretora de uma escola primária no Reino Unido, é solteira, não tem filhos e afirma que nunca manteve relações sexuais.
Ao jornal ‘Daily Mail’, a britânica destacou ainda que abomina drogas, não bebe álcool e quer continuar virgem, colocando o objeto de punição duas horas diárias para não ter apetite sexual.




Mineiro tem a espera: esposa e amante

Entre os 33 mineiros encurralados no fundo da mina de São José, no Chile, há pelo menos um que deve estar com receio de voltar a ver a luz do dia: Johny Barrios, que tem sido o enfermeiro de serviço no fundo da mina, tem à sua espera a mulher e a amante. Zulema, a legítima, está casada com Johny há 15 anos e é uma das líderes do ‘Campo Esperança’, o acampamento onde familiares e amigos dos mineiros aguardam desde 5 de Agosto pelo resgate dos entes queridos. Susana, a amante, também lá está, no mesmo acampamento. Há cinco anos que mantém uma relação extramatrimonial com Johny, garante. Para já, as duas mulheres vivem numa espécie de trégua tácita, mas prevê-se que os ânimos se exaltem quando Johny regressar à superfície. O mineiro em causa bem pode ir preparando algumas explicações...




Princesa Diana para vender lingerie

A empresa chinesa de lingerie Jealousy International está a causar polêmica por ter usado o nome e a imagem da princesa Diana num anúncio. O cartaz publicitário foi visto em Shenzhen, província de Guangdong, e nele surge uma modelo parecida com a princesa e uma legenda em que se lê: “Sinta o romantismo da realeza britânica.” Para piorar as coisas, a campanha arrancou a 31 de Agosto, dia do 13.º aniversário da trágica morte de Diana.





Japoneses filmam “peixe-‘Shrek’”


Pescadores japoneses filmaram um peixe que, pelo seu aspecto disforme e bonacheirão, foi apelidado de “peixe-‘Shrek’”.
Pertencente à espécie ‘semicossyphus reticulatus’, o animal pode alcançar um metro de comprimento.
O mais pesado, alguma vez registrado, tinha quase 15 quilos.






SITUAÇÃO




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