Brasil é 12º país mais violento para Jornalistas
O Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) e a Organização das Nações Unidas (ONU) apontam o jornalismo como uma das profissões mais perigosas do planeta. Somente no ano de 2010, 44 repórteres foram assassinados em todo o mundo. No ranking dos países mais violentos para os profissionais da área, produzido pelo CPJ entre 2001 e 2010, o Brasil aparece em 12º lugar com cinco assassinatos ainda não solucionados.
Considerando o risco da profissão e os dados estatísticos de delitos contra os jornalistas, propõe-se o PL 1078/2011 que pretende federalizar os crimes contra jornalistas. Com a medida, quando a investigação ultrapassar 90 dias e for caracterizado omissão ou ineficiência do poder local, o inquérito passará a ser de responsabilidade da Polícia Federal.
Nem sempre as investigações são realizadas com eficácia devido a aproximação e até amizade dos autores com autoridades competentes para investigar e julgar.
Segundo o Comitê para Proteção dos Jornalistas, 30% dos assassinatos não solucionados são referentes aos jornalistas que estavam cobrindo temas políticos. Outros 28% perderam a vida enquanto cobriam conflitos armados.
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