Vítima acha 'uma vergonha' proteção de Lula a Battisti, que o deixou paralítico
Alberto Torregiani era só um adolescente de 15 anos de idade, quando viu o bandido italiano Cesare Battisti assassinar friamente seu pai adotivo, o joalheiro Pierluigi Torregiani, em 16 de fevereiro de 1979, em Milão. Battisti estava a serviço do grupo terrorista italiano Proletários Armados pelo Comunismo e resolveu assassinar também a jovem testemunha. Alberto sobreviveu, mas as balas criminosas de Battisti o deixaram paralítico pelo resto da vida. Em entrevista a Andrei Netto, correspondente do jornal O Estado de S. Paulo, Torregiani definiu como "uma vergonha" a decisão do ex-presidente Lula de conceder refúgio a Battisti no último dia de seu governo. Ele tem esperança de que a presidenta Dilma interfira no caso, em favor das famílias das vítimas. "Durante a campanha, ela afirmou que, se fosse presidente, teria optado pela extradição. Minha esperança é de que a presidente seja coerente com a sua declaração. Na próxima quarta-feira(19/01), ele participará de um ato em Bruxelas (Bélgica), na Comissão Europeia, visando à extradição do bandido. O Parlamento Europeu também deve votar, na quinta-feira(20/01), uma moção favorável à extradição, a pedido da Itália, cujo governo deve recorrer ao Tribunal Penal Internacional de Haia.
Situação
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