terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Lula vai começar a desfrutar da
bolsa-palestra


Lula perdeu o salário de presidente e deixou de ter suas despesas pagas pelo governo, mas a partir de março ganhará R$ 200 mil por cada conferência. Fora do poder, o ex-presidente Lula da Silva passou a conviver com uma situação financeira diferente daquela a que se acostumou nos últimos oito anos. Acabaram as mordomias e contas pagas pelo governo. Para engordar o orçamento, Lula começará a fazer palestras em março. Até lá, escolherá a dedo os eventos que lhe interessam. Já confirmou presença no aniversário de 31 anos do PT, em fevereiro, em Brasília. Ele voltará a ser presidente de honra do partido, mas sem remuneração pelo cargo. Lula também é esperado para o Fórum Social Mundial (6 a 11 de fevereiro), no Senegal, na sua primeira viagem internacional pós-Planalto. Estima-se que o cachê de Lula por palestra deva superar R$ 200 mil (os convites são mantidos em sigilo). Certamente não faltarão organizações empresariais e financeiras para pagar pelas suas palestras. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ganha cerca de R$ 90 mil por evento e faz em média 30 palestras por ano.





Países da América Latina têm dificuldades para segurar inflação

O Banco Mundial (BIRD) informou que a atual situação da economia latino-americana é fruto de uma “sobrecarga de trabalho”. De acordo com o BIRD, a combinação de dois tipos de juros extremamente baixos nos Estados Unidos de forma prolongada junto à medidas de relação quantitativa e de estímulo econômico e altos preços de matérias primas, criaram um ambiente de pressões inflacionárias e um aumento nos fluxos de inversão e apreciação das divisas latino-americanas, o que aumentou o trabalho dos Bancos Centrais. A situação deve ser resolvida com atitudes como a do Brasil, onde a primeira medida para frear os preços foi aumentar a taxa de juros.





NYT aposta em mais um fracasso em encontro para resgatar o planeta

Lideranças políticas e econômicas de todo o mundo irão se reunir em Davos, Suíça, para tentar resgatar o planeta e, segundo o The New York Times, é quase certo que irão falhar pela 41ª vez consecutiva. Ainda de acordo com a publicação, mesmo que fosse possível salvar o mundo em cinco dias, a lista de problemas globais só aumenta. O Relatório Global de Riscos do Fórum Econômico Mundial, publicado este mês, citou 37 aspectos mais preocupantes, um a mais do que no ano passado, e incluiu riscos já óbvios, como mudanças climáticas, conflitos geopolíticos, além de outros um pouco menos preocupantes até o momento, como, migração e novas tecnologias. As críticas do jornal são ainda mais duras em afirmar que os líderes irão se preocupar mais em se reunir em restaurantes e hotéis do que nos centros onde o Fórum será sediado.





Curtas:

Pesquisa diz que teremos que produzir mais nos próximos 20 anos.
O Governo do Reino Unido encomendou uma pesquisa ao Foresight Report on Food Farming Futures e o resultado foi alarmante, a população mundial será de 8,3 bilhões de pessoas e o planeta tem 20 anos para produzir 40% a mais de comida, 30% a mais de água potável e 50% a mais de energia.


O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou em discurso, que as metas do G20 precisam se encaixar com medidas para controlar a instabilidade do mercado de commodities. De acordo com Sarkozy, caso as maiores economias não saibam lidar com o mercado, haverá briga por alimentos nos países pobres, o que poderia ser refletido na economia mundial.

Pesquisa BVA/Gallup em 53 países revela que os mais pessimistas são franceses, com assistência médica grátis e aposentadoria aos 60 anos.

Decadência: as ruas de Montevidéu, capital uruguaia, parecem depósito de lixo. Prédios caindo aos pedaços e ônibus velhos espantam o turista do país que já foi uma potência sul-americana. Acorda, “companheiro” Mujica.

Estuto feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que, na última década, os gastos do brasileiro com transportes se igualaram à despesa com alimentação.

O TST condenou a Cia Paranaense de Energia (Copel) a indenizar em R$ 500 mil um eletricista que perdeu os braços em acidente de trabalho. Um certo ex-metalúrgico perdeu um dedo e fatura R$ 5 mil mensais.

Pensando bem ... será tanto “conteúdo” nas palestras de Lula, que se espremer bastante só pingará ... pinga!

Tem tudo para dar errado o convite do governo italiano à presidenta Dilma para participar da festa da República, dia 2 de junho, em Roma. O convite irritou policiais italianos e o prefeito de Firenze, que perdeu o pai num atentado. Querem boicotar Brasil e França.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) quer parentes das vítimas em um “cara a cara” lacrimejante com o bandido Cesare Battisti, no presídio da Papuda, no DF. Só não sabe quem pagaria as despesas.

Em 2008, o governo Sérgio Cabral descartou a adoção de proposta de projeto de prevenção de desastres. E ele ainda culpa os prefeitos.

Saem os fogos de artifício dos traficantes, entram as sirenes de alerta contra chuvas nos morros do Rio. Sinal de fumaça virá depois.

Produzida por um amigo da chefe de comunicação da Infraero por R$ 236,5 mil, uma revistinha conta lorotas como a estatal “cumpre suas metas” e critica o governo por não cuidar dos acessos aos aeroportos.

Salários diferentes para trabalhos iguais.
Determinada a acabar em seu governo com as distorções salariais no serviço público, a presidenta Dilma Rousseff viaja a São Paulo ao lado de um exemplo disso: o coronel aviador que pilota o avião presidencial de US$ 156 milhões ganha apenas R$ 8.900,00 de salário, enquanto o delegado piloto do jato Embraer 145 da Polícia Federal, de R$ 50 milhões, recebe R$ 19.900,00 mensais, como, aliás, é justo.

Comparar salários é humilhante para militares.
No Brasil, os vencimentos de militares não resistem a comparação aos demais salários no serviço público. Para dirigir carros oficiais, por exemplo, um motorista do Senado ganha até R$ 19 mil, enquanto o comandante de fragata da Marinha recebe R$ 8 mil. Na Câmara, há ascensorista recebendo R$ 10 mil para pilotar elevador; na FAB, um piloto de jato de combate Mirage percebe R$ 7.428 por mês.
Sem ralar muito o diretor que chefiou a garagem do Senado ganha o dobro dos R$ 12,1 mil pagos a general do Exército que comanda regimento de blindados.


A revista VOTO fará, nesta terça-feira (25/01), um jantar para receber os deputados gaúchos que acabam de ser eleitos e os secretários estaduais que acabam de assumir.
Tarso Genro e José Fortunatti também foram convidados pela editora Karim Miskulim.
O jantar foi chamado para que a editora lance edição extra de VOTO, intitulada IDENTIDADE RS. Trata-se de um documento para auxiliar o novo governo e os parlamentares eleitos a terem uma radiografia das urgências estabelecidas no Estado.


Todo mundo quer entrar no Conselhão do Tarso, que será maior do que o Conselhão do Lula
Ninguém imaginava que seria sem polêmica a formação do Conselhão do Tarso. Ele já tem 80 membros (seis mulheres e um negro) e promete ser maior.
OAB e Brigada querem vagas, escudados nos exemplos da Federasul e da Farsul.
Os Conselhões são velhas lembranças da irredentora posição assembleísta de grupos esquerdistas que não conseguem enquadrar-se dentro dos cânones republicanos da democracia representativa. Na prefeitura de Porto Alegre, ao longo de 16 anos, Tarso Genro estimulou a organização do Conselho do Orçamento Participativo (OP), um gênero de democracia direta que deveria decidir em que obras e serviços a prefeitura deveria investir seu dinheiro. O fiasco pode ser medido por este número listado há duas semanas pelo prefeito José Fogaça: o passivo das obras prometidas pelo OP chega a 850, algumas das quais são de 2002.

PMDB-RS não indicará nomes, mas Mendes Filho está livre para emplacar nomes no governo federal.
A Executiva do PMDB-RS poderá discutir a indicação de seus quadros para postos de mando em órgãos públicos do governo federal no Rio Grande do Sul, mas o Partido já decidiu que não patrocinará indicações no Estado.
Apesar da posição, o PMDB-RS não vetará nomes apresentados por ninguém, sobretudo pelo deputado Mendes Ribeiro Filho, que apoiou Dilma Rousseff abertamente no Rio Grande do Sul.
O deputado tem aliados entre deputados estaduais e prefeitos, com os quais tenta montar uma lista de indicações para os ministérios da Saúde (Grupo Conceição), Minas e Energia (CGTEE) e Agricultura (Conab e superintendência do ministério no Rio Grande do Sul).






Tarso aprova aposentadoria a ex-governadores
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), defendeu o pagamento de aposentadorias a ex-governadores, mas prometeu enviar um projeto à Assembleia Legislativa gaúcha prevendo limites no Estado para a acumulação das pensões com outros vencimentos do setor público ou da iniciativa privada.
"Não compartilho da visão de que a pensão em si mesma seja um erro. O que pode estar errado são os valores, como estão errados os valores dos tetos que existem no serviço público, que são extremamente elevados em relação aos mínimos valores que recebe a base (dos servidores)" - diz o petista.





Desoneração da folha de pagamentos gera críticas
e dúvidas

A proposta da presidente Dilma Rousseff de desonerar a folha de pagamento das empresas reduzindo a contribuição previdenciária dividiu patrões e empregados. A medida atende a pleito antigo dos empresários, mas desagrada às centrais sindicais, que prometem se posicionar “radicalmente contra” caso seja aprovada. Dilma pretende mandar ao Congresso proposta de redução da tributação sobre a folha para estimular a contratação formal. As duas maiores entidades sindicais do País, a petista CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical, condenaram a iniciativa. “Do modo como está proposto somos totalmente contra. Se fizer isso, a Dilma não terá dinheiro para pagar os aposentados”, disse Paulo Pereira, presidente da Força. Com a desoneração, a Previdência perderia, no primeiro ano da medida, pelo menos R$ 9,2 bilhões. “Há três anos os patrões fizeram a mesma proposta. Pregamos que as perdas fossem repassadas para uma tributação sobre o faturamento. Aí recuaram”, disse o petista Artur Henrique da Silva, da CUT. O vice-presidente da Fiesp, Roberto Della Manna, pediu negociação entre governo, patrões e empresas.





SITUAÇÃO




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