terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Ações de Jorge Gerdau em ONGs e no governo do PT afetam imagem da corporação

Na mídia Gaúcha não repercutiu a seguinte denúncia publicada no final de semana pelo jornal Folha de S. Paulo:
"A ONG Movimento Brasil Competitivo, criada pelo empresário Jorge Gerdau, recebeu R$ 120 mil por um trabalho para o governo federal de "inacreditáveis 4 páginas", classificado como "superficial", segundo o TCU (Tribunal de Contas da União). No governo de Dilma Rousseff, a ONG foi convidada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para fazer um diagnóstico da situação da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), cujos desvios já apurados, conforme a Folha informou, chegam a R$ 500 milhões."
No governo Lula, no total, o instituto recebeu R$ 3,4 milhões, entre 2003 e 2010.
Jorge Gerdau é agora membro do governo Dilma Roussef. Ele coordena o Conselho de Gestão Competitiva. Foi a ele que Dilma Roussef atribuiu a missão de organizar e acabar com a roubalheira na Funasa.
O trabalho do MBC, impugnado pelo TCU, seria para "otimizar processos de gestão" ao custo de R$ 1,5 milhão, resultante de convênio do governo com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Segundo o TCU, o projeto teve preços elevados e o material entregue tem "qualidade duvidosa". O trabalho não foi todo realizado e a ONG recebeu R$ 465 mil.
O mercado de capitais, com ênfase para o mercado de ações, não está vendo com bons olhos a movimentação de Jorge Gerdau em suas diversas ONGs e no governo federal. O grupo Gerdau nunca permitiu aos controladores este tipo de ação, sobretudo política. Embora afastado do comando, Jorge Gerdau é presidente do Conselho de Administração do grupo Gerdau. O que faz, reflete na imagem da corporação.



Situação

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