sexta-feira, 1 de agosto de 2014


Museu do Louvre sofre com 
invasão de ratos
Combinação de excesso de restos de alimentos deixados pelas pessoas e altas temperaturas atraiu roedores para os jardins do museu mais visitado do mundo

Rato próximo à estátua, no jardins do Louvre, em Paris

O museu mais famoso do mundo, o Louvre, em Paris, está passando por um problema nada agradável neste verão europeu: uma invasão de ratos. A direção do Louvre contratou uma empresa especializada em controle de pragas para eliminar os ratos que infestam os jardins do museu. Nos últimos dias, dezenas de turistas postaram fotos nas redes sociais mostrando ratos sozinhos ou em grupos.
Nesta época do ano, os jardins do museu são um dos locais mais usados na capital francesa para piqueniques ou descanso – por turistas e pelos próprios parisienses. A abundância de restos de comidas e as altas temperaturas funcionaram como um convite para os ratos invadirem os jardins ornamentados com estátuas do século XIX. As lixeiras do local estão sobrecarregadas e os detritos atraem não só os ratos, mas também corvos e pombos.
Nos jardins do Louvre é comum ver pessoas alimentando os ratos, prática condenada pela direção do museu e pelos dedetizadores que trabalham para exterminar as pragas. De acordo com Frederic Devanlay, da empresa de controle de pragas que trabalha no museu, tem havido um aumento constante no número de ratos em Paris nos últimos oito anos. "Eles se acostumaram com a presença humana e com o tempo eles chegaram mais perto de nós".
O museu do Louvre foi fundado em 1793 e possui um gigantesco acervo de mais de 360.000 obras. Atualmente o local recebe cerca de 9 milhões de visitantes por ano e exibe mais de 35.000 obras de arte expostas em oito departamentos.

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