Museu do Louvre sofre com
invasão de ratos
Combinação de excesso de restos de
alimentos deixados pelas pessoas e altas temperaturas atraiu roedores
para os jardins do museu mais visitado do mundo
Rato próximo à estátua, no jardins do Louvre, em Paris |
O museu mais famoso do mundo, o Louvre, em Paris, está passando por um
problema nada agradável neste verão europeu: uma invasão de ratos. A
direção do Louvre contratou uma empresa especializada em controle de
pragas para eliminar os ratos que infestam os jardins do museu. Nos
últimos dias, dezenas de turistas postaram fotos nas redes sociais
mostrando ratos sozinhos ou em grupos.
Nesta época do ano, os jardins do museu são um dos locais mais usados na
capital francesa para piqueniques ou descanso – por turistas e pelos
próprios parisienses. A abundância de restos de comidas e as altas
temperaturas funcionaram como um convite para os ratos invadirem os
jardins ornamentados com estátuas do século XIX. As lixeiras do local
estão sobrecarregadas e os detritos atraem não só os ratos, mas também
corvos e pombos.
Nos jardins do Louvre é comum ver pessoas alimentando os ratos, prática
condenada pela direção do museu e pelos dedetizadores que trabalham para
exterminar as pragas. De acordo com Frederic Devanlay, da empresa de
controle de pragas que trabalha no museu, tem havido um aumento
constante no número de ratos em Paris nos últimos oito anos. "Eles se
acostumaram com a presença humana e com o tempo eles chegaram mais perto
de nós".
O museu do Louvre foi fundado em 1793 e possui um gigantesco acervo de
mais de 360.000 obras. Atualmente o local recebe cerca de 9 milhões de
visitantes por ano e exibe mais de 35.000 obras de arte expostas em oito
departamentos.
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