segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Criança nasce com duas cabeças
Maria de Nazaré, de 23 anos, deu a luz a uma criança do sexo masculino, na madrugada de 19 de dezembro de 2011, no Hospital Municipal de Anajás, no arquipélago de Marajó, no Pará. O fato poderia ser mais um como tanto outros não fosse a surpresa na hora do nascimento: a criança nasceu com duas cabeças.
O médico obstetra, José Brasil, responsável pelo parto, informou que a mãe fez pré-natal, mas não se submeteu a exames de ultrasonografia durante a gestação.
O diretor do hospital, Claudionor Assis de Vasconcelos, informou que a mãe procurou atendimento médico porque estava sentindo fortes dores. Ela optou pela cirurgia cesariana, após alguns procedimentos que identificaram a anomalia. Segundo os médicos, se o método escolhido não fosse esse certamente a criança nasceria morta.
Um funcionário do hospital informou que a criança possui duas cabeças separadas, mas no mesmo tronco. Os exames feitos mostram que há apenas um só coração, e os órgãos vitais funcionam normalmente. O estado do bebê é normal.
A mãe está bem e teve o primeiro contato com a criança acompanhada por uma assistente social.
A mãe, que tem outros três filhos, não parece preocupada e queria levar o bebê para casa imediatamente.
Criança que nasceu com duas cabeças é transferida para Belém
As crianças siamesas que nasceram em Anajás, arquipélago de Marajó, foram transferidas para a Santa Casa de Misericórdia de Belém.
Os bebês receberam o nome de Jesus e Emanuel. Segundo nota da Santa Casa, um deles passa bem, mas outro apresenta dificuldades respiratórias e precisa de cuidados especiais.
A diretora assistencial da Santa Casa, Neila Dahas, destaca que ainda é cedo para se falar em cirurgia. Segundo ela, ainda não houve tempo suficiente para se fazer uma avaliação quanto a procedimentos cirúrgicos, tanto por aspectos físicos quanto éticos.
Caso raro no Brasil
São poucos os registros de casos semelhantes a esse, no Brasil. Em 2002, uma adolescente de 14 anos deu a luz também a um bebê com um tronco e duas cabeças, na cidade de Ataléia, em Minas Gerais. A criança faleceu poucos dias depois, de parada cardíaca.
Nesse ano, aconteceu o mesmo caso na zona rural de Ingá, em Campina, na Paraíba. O bebê morreu horas depois do parto por falta de oxigênio em uma das cabeças.
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