terça-feira, 2 de novembro de 2010


Ursos procuram comida no cemitério


Na Rússia, os cemitérios estão a tornar-se local de alimentação para os ursos. Depois de um Verão marcado pelo calor intenso, a alimentação tradicional dos ursos - cogumelos, frutas e sapos - desapareceu.
Segundo o World Wildlife Fund (WWF) da Rússia, os ursos estão a concentrar-se nos cemitérios porque propiciam um abastecimento de comida fácil, semelhante a um frigorífico. O caso não é novo. Na república da Coréia do Norte, uma situação semelhante aconteceu há dois anos, na cidade de Kandalaksha.
"Temos de nos lembrar que os ursos estão constantemente em busca de comida. Nos EUA e no Canadá, não se pode deixar nenhum alimento em tendas nos parques nacionais. Na Coréia, um urso aprendeu a abrir um caixão. Em seguida, ensinou os outros. Eles aprendem muito rápido", disse Masha Vorontsova, membro do WWF Rússia, ao jornal britânico "The Guardian".
De acordo com Vorontsova, os ursos omnívoros têm muita coisa para comer neste outono, com alimentos como peixes e frutos silvestres em níveis normais. No entanto, isso requer mais esforço por parte dos ursos quando comparado com uma invasão de um cemitério ou um ataque aos sacos do lixo, com consequências para os humanos vivos: um jovem na cidade de Komi, capital do Syktyvkar, foi atacado por ursos quando levava o lixo para a rua.
A população de ursos na Rússia é relativamente estável, situando-se entre os 120 e os 140 mil espécimes. A maior ameaça para estes animais não é a fome, mas a caça de que são permanentemente alvo - desportistas e entusiastas de armas ricos massacram a maioria dos ursos grandes masculinos em Kamchatka, no Extremo Oriente da Rússia. Também os caçadores chineses têm matado muitos ursos negros, perto da fronteira, vendendo as garras e outras partes dos corpos no mercado negro.
O governo russo está a elaborar uma legislação para proibir a caça aos ursos durante a estação reprodutiva, no Inverno.





Polvo Paul vai ser nome de rua na ilha de Elba














O polvo adivinho Paul, que morreu recentemente, vai ser nome de uma rua numa localidade da ilha italiana de Elba, em cujas águas, asseguram os seus habitantes, foi pescado.
Paul ficou conhecido por adivinhar os resultados de alguns jogos do Mundial de Futebol da África do Sul, incluindo a final entre a Holanda e a Espanha.
Depois de ter sido divulgado o seu óbito, por causas naturais, num aquário na Alemanha, a Câmara Municipal de Marina di Campo, no sul da ilha toscana, informou que vai atribuir o seu nome a uma rua da cidade.
A placa toponímica estará escrita em inglês e em italiano e identificará a rua que une a praia de Marina di Campo a enseada Porto Caccamo, muito próximo do aquário onde Paul passou os primeiros dias da sua vida.
Pouco depois de ter sido pescado nas águas da ilha de Elba, o polvo foi cedido a jovem alemã Verena Bartsch, que se encarregou da sua educação como "oráculo animal", segundo a imprensa italiana.





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