Haddad descarta necessidade de anular Enem
O ministro da Educação, Fernando Haddad, descartou a necessidade de anular as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas nesse fim de semana. O Ministério da Educação (MEC) está levantando o número exato de estudantes que foram prejudicados por um erro de montagem nos cadernos de prova amarelos. A estimativa inicial é que a falha teria atingido 2 mil candidatos, mas até o momento os casos apurados são em número inferior.
De acordo com Haddad, o erro foi localizado em um lote de 21 mil provas, mas havia cerca de 370 mil cadernos sobressalentes que poderiam ser trocados pelos fiscais no momento em que o candidato percebeu o erro. O MEC está apurando com o consórcio responsável pela aplicação do exame o total de participantes que não teriam recebido uma nova prova.
Na segunda, a Justiça Federal no Ceará recomendou a anulação da prova por considerar que os alunos que vão refazer a prova não terão respeitadas as condições de isonomia de um concurso. Haddad ressaltou que o método estatístico utilizado no Enem, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) permite elaborar provas diferentes com o mesmo nível de dificuldade. O ministério vai tentar convencer a juíza de que não é necessário anular a prova.
"Vamos apresentar os dados técnicos para convencê-la a rever a sua decisão. Este é o procedimento que vamos adotar, cabendo recurso em caso de negativa", disse. Até o momento, segundo o MEC, há um relato mais concentrado de estudantes que não puderam trocar a prova defeituosa em uma escola de Sergipe, além de "casos pontuais" espalhados pelo país.
"Estamos apurando caso a caso, nosso objetivo é identificar todas as situações, queremos contemplar todos os estudantes e temos a vantagem de reaplicar essa prova sem nenhuma dificuldade do ponto de vista técnico", afirmou o ministro.
Para Haddad, a realização de uma segunda prova não atrasaria a divulgação dos resultados do exame, prevista para a primeira quinzena de janeiro. Os custos de uma reaplicação serão arcados pela própria gráfica que hoje admitiu o erro na impressão dos cadernos amarelos e poderá pagar, uma multa pelo erro, conforme previsto em contrato.
Rivais irados com o passe de costas de Cristiano Ronaldo
Na Espanha o Real Madrid bateu o Atlético de Madri por 2 a 0, e um lance chamou a atenção. O português Cristiano Ronaldo, quando seu time já tinha construído a sua vantagem, resolveu improvisar uma jogada e deu um toque de costas para o companheiro, o que gerou reclamações de atletas do Atlético.
Para os rivais da capital espanhola, o lance de criatividade menosprezou o adversário, e alguns jogadores foram tomar satisfação com Cristiano ainda dentro de campo. Raul Garcia questionou o português: "Isso você não faz quando está 0 a 0, né? Te dou um soco", ameaçou Raúl García, que teria sido xingado como resposta.
Outros jogadores do Atlético também reprovaram a atitude de Cristiano Ronaldo. "A verdade é que ele provoca. Mas Cristiano é assim e não podemos fazer nada", admitiu Reyes. "Foi uma bobagem, sinceramente. Já estava 2 a 0, ele quis provocar", completou Domínguez.
Pelo lado do Real, no entanto, o técnico José Mourinho não viu nada de mais no lance: "O Ronaldo tem de saber conviver com isso. A questão não é saber se foi uma falta de respeito ou não. A questão é mais simples. Quem sabe, sabe e quem não sabe, não o pode fazer. Se o Ronaldo não o faz, ninguém o consegue fazer. É uma jogada espetacular", afirmou o português que, no entanto, disse entender que os adversários interpretaram a jogada como uma provocação.
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