sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Financial Times: "Nem privatização resolve problema dos aeroportos brasileiros"

O jornal britânico “Financial Times” publicou uma reportagem na edição desta sexta-feira, 19, na qual sugere que o Brasil privatize cerca de 50 aeroportos regionais atualmente controlados pelo Estado. Mas ressalva: “A privatização resolveria apenas parte dos problemas”. O diário cita, ainda, a opinião de executivos da indústria segundo os quais a Infraero, empresa subordinada ao Ministério da Defesa, está “dominada por sindicatos do setor público, o que a torna autoritária, mais preocupada com empregos do que com resultados”.
Segundo o blog Radar Economico, do Estadão, nos Estados Unidos, cada funcionário é responsável, em média, pela movimentação de 741 aviões; no Brasil, os aeroportos mais eficientes essa proporção é de 635 por empregado. Além dos problemas de gestão, a reportagem aponta outras questões, que não teriam como ser resolvidas com uma simples privatização. “Há uma miríade de problemas legais, incluindo problemas de desapropriação de casas”, afirma o “Financial Times”, com base na opinião de um analista do Citigroup. Há, também questões geográficas. No Rio de Janeiro, por exemplo, onde não há espaço livre em torno dos aeroportos para que eles se expandam. Para investir na infraestrutura, o presidente da Gol, Constantino Oliveira Junior, sugere usar a taxa ataero, que as companhias pagam à Infraero.
A reportagem foi publicada um dia depois de o diretor-geral da Iata (sigla em inglês para Associação Internacional de Transporte Aéreo) dizer, em um evento, que o Brasil precisa resolver problemas de infraestrutura para não passar por “constrangimento nacional” durante a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. O diretor disse ao “Financial Times” que os dois eventos esportivos são “um problema imenso” para o Brasil resolver.





Brasil se abstém em resolução contra apedrejamento e violações no Irã

A diplomacia brasileira se absteve de apoiar uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que pede o fim do apedrejamento no Irã e o condena como forma de punição. A resolução ainda condena Teerã por "graves violações de direitos humanos" e por silenciar jornalistas, blogueiros e opositores. A votação da resolução ocorreu na noite da quinta-feira, em Nova York. O governo iraniano acusou a ONU de estar "politizando a questão do apedrejamento".
Votaram ainda contra a proposta países como Venezuela, Síria, Sudão, Cuba, Bolívia e Líbia. A resolução foi aprovada com o apoio de 80 países, entre eles um dos membros do Mercosul, a Argentina, além de todos os países europeus, EUA, Canadá, Chile e Japão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário