quinta-feira, 29 de julho de 2010



Do jornalista Vitor Vieira:








Alceu de Deus Collares, ex-governador gaúcho, é conselheiro da empresa binacional Itaipu e, para apoiar Tarso para governador e Dilma para presidente ( ambos do PT), rompeu com seu partido ( PDT ) que coligou e indicou o vice de José Fogaça ( PMDB ) ao governo do estado.
Collares é conhecido no Estado como "comedor de lentilha".
O falecido ex-governador Leonel Brizola, fundador e presidente do PDT, disse que Dilma Rousseff e outros que a acompanharam na saída do partido haviam "traído o PDT por um prato de lentilhas oferecido pelo PT".
Gaúchos dizem que a marca de lentilha que Collares come é "Itaipu".
Os petistas debocham explicitamente sobre o preço pago pelo apoio de Alceu Collares.
Os petistas gaúchos Marcos Mazoni e Marcelo Branco trocaram mensagens sobre o apoio de Collares. Branco escreveu no Twitter: "Exclusivo: ex-governador Collares do PDT apoia Tarso para governador e Dilma para presidente". Mazoni respondeu: "Como é bom ser conselheiro de Itaipu hahaha".
Cada conselheiro percebe a quantia mensal de US$ 15 mil.
Foram todos nomeados com aval do governo do PT. No caso de Collares a interferência foi direta de Dilma Roussef.
João Vaccari Netto, ex-presidente da Bancoop e atual Secretário de Finanças do PT nacional, é outro que ocupa, desde 2003, uma cadeira no conselho administrativo da hidrelétrica Itaipu.

Alceu Collares amplia dissidência contra José Fogaça dentro do PDT gaúcho.
O ex-secretário gaúcho da Fazenda do Rio Grande do Sul, Orion Cabral, é o mais novo nome da dissidência que o ex-governador Alceu Collares abriu dentro do PDT, em franca traição à coligação do seu partido com o PMDB para apoiar a candidatura de José Fogaça ao governo do Estado. O novo lance da Operação Lentilha desencadeada por Collares começou a ser construída quando ele realizou uma reunião com um grupo de "luas pretas" do partido que estiveram em seu governo. A Operação Lentilha programou o lance de Orion Cabral como um preparativo para a vinda de Lula ao Estado, para o comício petista no ginásio Gigantinho. O nome da Operação Lentilha foi dado em referência à denominação do ex-governador Leonel Brizola para a traição de pedetistas que se passaram para o petismo durante o governo de Olívio Dutra. Brizola disse, na época, que os "traidores" tinham deixado o partido "por um prato de lentilha" oferecido pelo PT. A lentilha que move Alceu Collares é da marca Itaipu. Com sua "traição" à coligação de seu partido, Collares também espera obter um cargo para sua mulher, Neusa Canabarro, quinta suplente de vereadora em Porto Alegre. Ela não conseguiu assumir o mandato justamente por sua fraqueza eleitoral, e porque Fogaça se recusou a chamar mais um vereador para o secretariado para que ela pudesse assumir. Agora, Collares e Neusa dão o troco.



CNH poderá ser financiada para trabalhador
Trabalhador de baixa renda que esteja desempregado poderá ter carteira de motorista financiada pelo FAT






O trabalhador de baixa renda que está desempregado poderá ter o custo da carteira nacional de habilitação (CNH), obrigatória para dirigir, financiado pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). É o que prevê o PLS 528/09, projeto pronto para entrar na pauta de votações do Plenário. O autor da proposta, senador César Borges (PR-BA), considera a obtenção da carteira de motorista como qualificação profissional.
O texto modifica a Lei 7998/90, que regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial e institui o FAT, para inserir a CNH entre as ações a serem promovidas pelo Programa Seguro-Desemprego. Atualmente, o programa prevê o auxílio aos trabalhadores na busca ou preservação do emprego, promovendo, para tanto ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.
Para César Borges, tal medida permitirá aos trabalhadores fora do mercado obter qualificação profissional, ampliando-se assim as oportunidades de emprego, o que também aumentará as chances de permanecer empregado. Caso aprovado, o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados.




Grande asteroide pode atingir a Terra em 2182
O impacto pode causar extinção em massa, como o que teria acabado com os dinossauros



Cientistas alertam que um grande asteroide pode atingir a Terra e estimam que o mais provável é que, se acontecer o impacto, ele ocorra em 24 de setembro de 2182. O asteroide, chamado de 1999 RQ36, tem uma chance em 1 mil de atingir a Terra antes do ano 2200, mas as chances dobram na data estimada.

imagem de 1999 RQ36, asteroide com possibilidade de 1/1000 de colidir

Maria Eugenia Sansaturio e colegas da Universidade de Valladolid, na Espanha, calcularam a data mais provável de impacto através de modelos matemáticos e publicaram a pesquisa no jornal especializado Icarus. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Pode parecer muito tempo, mas, de acordo com os pesquisadores, qualquer tentativa de desviar o 1999 RQ36 tem que acontecer com pelo menos 100 anos de antecedência para ter alguma chance de sucesso.
Descoberto em 1999, o asteroide tem, de acordo com a Nasa - a agência espacial americana -, 560 metros de diâmetro. Segundo a reportagem, os cientistas afirmam que, com o seu tamanho, o 1999 RQ36 pode causar uma grande devastação e até extinção em massa.

Segundo a reportagem, os pesquisadores discutem há anos maneiras de mudar a trajetória de um asteroide. O método mais conhecido seria detonar uma ogiva nuclear. No último mês, David Dearborn, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos, defendeu que armas nucleares podem ser a melhor estratégia para esse tipo de trabalho - especialmente em uma combinação de grande asteroide com pouco espaço de tempo para desviá-lo.
Outra ideia citada pela reportagem é a utilização de uma espaçonave com espelhos que refletiriam os raios do Sol em direção ao asteroide. Os gases da superfície poderiam criar um pequeno, mas suficiente, impulso.
Uma terceira opção, certamente a mais barata, seria chocar uma espaçonave contra o asteroide. A pequena força gravitacional da nave seria suficiente para mudar o caminho. Contudo, esse plano precisaria de muito tempo para fazer efeito.
O 1999 RQ36 faz parte de um grupo de asteroides que podem atingir o nosso planeta devido às suas órbitas. Além disso, a sua trajetória é muito bem conhecida graças a 290 observações diferentes por telescópios e 13 medições por radar.
Com tudo isso, como os cientistas não conseguem ter certeza de que ele vai ou não atingir a Terra? O problema é o chamado efeito Yarkovsky. Descoberto em 2003 pelo engenheiro russo de mesmo nome, o efeito é produzido quando, em seu caminho, o asteroide absorve energia do Sol e a devolve ao espaço em forma de calor, o que pode subitamente mudar sua órbita.


PS: María Eugenia Sansaturio explica que: "estamos monitorando para ver como a situação evolui. Talvez daqui a duas semanas tenhamos mais dados e possamos descartar um impacto"
A pesquisadora ainda ressalta que o objetivo da pesquisa não é gerar alarme, mas sim prevenir. “É uma questão de manter o olho neles”, explica. “Nunca se sabe quando um asteroide virá e quanto tempo teremos para tomar uma medida. Quanto antes, melhor”.





Catalunha diz "Prou!" e acaba com as touradas





Jose Tomas projectado pelo touro durante uma corrida na Monumetnal de Barcelona, em Julho de 2010

A partir de 1 de Janeiro de 2012, deixará de haver touradas na praça de touros Monumental de Barcelona. A decisão foi tomada pelo Parlamento da Catalunha e, apesar de ainda faltar o pronunciamento do Tribunal Constitucional espanhol, já motivou reações.
Com 68 votos a favor, 55 contra e nove abstenções, o parlamento catalão aprovou a iniciativa legislativa popular, proposta por 180 mil cidadãos da plataforma "Prou!" ("Basta!", em catalão) em defesa dos animais.
O apoio maioritário à proposta foi do partido da Convergência e União (CiU) e da Esquerda Republicana de Catalunha (ERC), enquanto o Partido Popular da Catalunha (PPC) votou contra, como a maioria dos deputados socialistas do PSC, que dispuseram de liberdade de voto.
A interdição está circunscrita às touradas a realizar na praça Monumental de Barcelona e não abrangerá as largadas de touros que se realizam um pouco por toda região catalã.
A Catalunha torna-se a segunda região espanhola a proibir as touradas. Em 1991, as corridas de touros foram proibidas nas ilhas Canárias, na sequência de uma lei regional de proteção de animais.
Com a decisão do parlamento catalão, fica em aberto o futuro das corridas em toda a Espanha, onde a tourada ainda está identificada como uma festa nacional. Mas também essa relação entre a Espanha e as touradas poderá estar a mudar. Como referiu a presidente da Associação Animal, Rita Silva, há movimentos fortes anti-touradas na Andaluzia e em Madrid, apesar de a capital espanhola ter classificado a tourada como um "bem cultural".
Em Portugal, só há proibição de corridas em Viana do Castelo, mas as associações de defesa dos animais esperam que o movimento se alargue a outros concelhos e até ao nível nacional.
Em Barcelona, os ativistas contra as touradas manifestaram-se a favor da decisão do parlamento, que foi contestada pelos aficcionados espanhóis.
Conhecida defensora dos direitos dos animais, a atriz francesa Brigitte Bardot comemorou a decisão catalã, ao considerá-la, em comunicado divulgado pela France Press, "uma vitória da democracia sobre os lobis taurinos, da dignidade sobre a crueldade".
A maior associação protectora de animais da Alemanha e da Europa, a Deutscher Tierschutzbund, disse esperar que a regra seja "estendida a outras regiões de Espanha".
Do lado oposto, o Observatório Nacional das Culturas Tauromáquicas, de França, afirmou -se confiante de que o Tribunal Constitucional espanhol invalidará o voto parlamentar.


PS: Já era esperado que o Parlamento da Catalunha "desse a estocada final" na prática das corridas de touros na região. Após meses de debate público.
A Catalunha é a primeira região da Espanha continental a proibir touradas.
A votação foi resultado de uma petição levada ao Parlamento com a assinatura de 180 mil pessoas que diziam que a prática é bárbara e antiquada.
Aqueles que são favoráveis às touradas insistem que as corridas, como são chamadas na Espanha, são uma tradição importante que deve ser preservada.
Grupos pró-touradas temem que a proibição possa inspirar uma onda de campanhas semelhantes no resto da Espanha.
Eles dizem que as touradas são uma forma de arte e que a medida ameaça o meio de vida de milhares de pessoas.
A votação foi apertada porque os dois principais partidos presentes no Parlamento suspenderam a fidelidade partidária, tomando a rara decisão de permitir que seus membros votassem de acordo com suas consciências.
Mas, enquanto o debate oficial é sobre os direitos dos animais, muitos acreditam que o processo seja uma tentativa da Catalunha - onde há um movimento nacionalista pró-independência – marcar sua diferença do resto da Espanha, rejeitando uma das mais conhecidas tradições do país.
A principal arena de touradas de Barcelona é uma das mais antigas da Espanha, mas o apoio à prática vem caindo entre os moradores da cidade.
A decisão do Parlamento põe fim a uma controvérsia que incendiou a Espanha, em que se misturam sentimentos de defesa dos animais e tradição.




Passaporte com chip chega ao Brasil



Quatro anos após a chegada do passaporte da cor azul, padronizado nos países do Mercosul, o Brasil anuncia a produção do e-passaporte. Na contra-capa do documento – que deverá ser testado já em dezembro - haverá um chip no qual são armazenados dados biométricos do passageiro.
O aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, será o primeiro a receber os portais de autoatendimento migratório, que promovem a automatização do processo migratório e dispensam conferência do documento por funcionários. A idéia é tornar a identificação mais ágil: em até oito segundos o passageiro é liberado.
Segundo a Polícia Federal, o e-passaporte gera economia de gastos com pessoal e de espaço necessário para o controle de fronteiras, além de ser mais seguro. O chip armazena dados biográficos (nome, data de nascimento, nacionalidade, sexo) e biométricos (impressões digitais e fotografia facial) de forma criptografada nos padrões estabelecidos pela OACI (Organização da Aviação Civil Internacional).
A tecnologia, no entanto, deverá pesar mais no bolso de quem deseja ter o documento. A Polícia Federal encaminhou ao Ministério da Justiça uma proposta de revisão do valor atual, de R$ 156,07.
A nova taxa não foi ainda revelada, mas deverá cobrir o aumento dos custos decorrentes da implantação do chip e corrigir a inflação desde novembro de 2006, data do último reajuste. Na ocasião, o valor do documento, que era de R$ 89,10, aumentou 75%.
Ainda não há previsão de quando o e-passaporte passará a ser obrigatório, mas os chips e os portais de autoatendimento já são uma tendência mundial. Portugal foi um dos precursores da inovação que atualmente também está presente em aeroportos dos Estados Unidos, da Austrália e do Reino Unidos.

PS: O passaporte azul, emitido atualmente, contém dados biométricos, mas a fotografia possui resolução baixa em comparação com a fotografia que será armazenada no passaporte eletrônico, ou e-passaporte, como será chamado o novo documento.
A segurança do chip deixará mais difícil falsificar o e-passaporte, pois dificultará o acesso aos dados.
O código de barras do passaporte azul, o atual, é uma segurança que será trocada pelo chip.



Última parada de Lula custará R$ 3 milhões


Será uma despedida em grande estilo a festa de 7 de setembro, este ano, a última de Lula em Brasília. A presidência da República vai gastar R$ 3 milhões, o triplo da despesa do desfile de 2009. A expectativa de público é a mesma: 20 mil, se a chuva ou o enfado dos brasilienses não atrapalhar. Lula e convidados assistirão ao desfile em tenda climatizada.


1 em cada 5 eleitores não foi à escola ou é analfabeto
A cada cinco pessoas aptas a votar neste ano, uma é analfabeta ou nunca frequentou uma escola.
São, ao todo, 27 milhões de eleitores nessa situação no cadastro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Desses, 8 milhões são analfabetos e 19 milhões declararam saber ler e escrever, mas nunca estiveram numa sala de aula. No total, há 135,8 milhões de eleitores no país em 2010.
A pior situação é no Nordeste: enquadram-se em um desses grupos 35% dos eleitores. No Sudeste, são 12%.
Os dados de escolaridade do TSE são uma estimativa, já que são fornecidos pelos eleitores no momento em que eles vão tirar o título e só atualizados caso ocorra uma revisão do cadastro.
O percentual de eleitores que nunca frequentaram a escola caiu de 23,5% na última eleição presidencial, em 2006, para 20,5% neste ano.


20 mil detentos e menores infratores vão poder votar
Cerca de 20 mil presos provisórios e adolescentes infratores poderão votar em outubro em urnas instaladas em 424 presídios e unidades de internação no país.
A criação de seções eleitorais em estabelecimentos penitenciários é inédita na maioria dos Estados brasileiros e foi determinada por uma resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deste ano.
Entre os detentos provisórios estão aqueles em prisão preventiva ou que aguardam o julgamento de recursos. A lei só proíbe a votação de pessoas presas em caráter definitivo.
Os Estados com maior número de eleitores cadastrados para votar nos presídios e unidades de internação são Minas Gerais, com 4.981 inscritos, São Paulo (4.480) e Rio Grande do Sul (1.802). Essa votação ocorrerá em 26 Estados.
O número de presos votantes é pequeno em relação à população carcerária que poderia votar. O número total de presos provisórios no país é de cerca de 150 mil pessoas.



Falta de instrução do eleitorado interfere no aperfeiçoamento da classe política

LEONARDO BARRETO é cientista político e pesquisador da UnB


O Brasil possui 27 milhões de eleitores analfabetos ou que sabem ler e escrever, mas nunca frequentaram uma escola. O dado assusta e lança dúvidas a respeito da qualidade do voto que escolhe parlamentares e governantes. Afinal, como esse eleitor toma sua decisão? Quais são suas características e preferências?
Para responder essas questões, é importante analisar a falta de instrução dentro de um quadro mais amplo. Normalmente, ela está associada a outros problemas como pobreza e falta de oportunidades. A literatura especializada costuma tratar esse tipo de eleitor como sendo mais vulnerável a propostas clientelistas de compra e venda de votos. Faz sentido.
Não é o caso de dizer que essas pessoas são "eticamente inferiores". O problema tem outra natureza. Normalmente, as perspectivas de melhoria de vida delas estão ligadas a algum tipo de ajuda governamental. Políticos se oferecem como intermediários dessas pessoas junto ao poder. Caso ela precise de uma ambulância no meio da noite, por exemplo, saberá para quem ligar. Claro, o elemento de troca do eleitor seria o voto.
Se isolarmos a variável educacional, o analfabetismo incidiria diretamente sobre a (in)capacidade do eleitor de acessar meios de informação ou de construir vários pontos de vista sobre uma questão. Esse eleitorado tende a replicar hábitos que lhes foram passados por costume, como voto por indicação.
A tendência desse grupo é replicar aquilo que o pai ou o avô faziam, sem muita capacidade crítica. Por esse motivo, é muito comum escutar, mesmo nos grandes centros, pessoas dizendo que irão votar "naquele candidato que der uma ajudinha para a família", assim como se fazia no tempo dos coronéis.
Outra consequência é a falta de condições de enxergar diferença entre as alternativas políticas disponíveis. Esse é um problema fatal para a democracia, pois ela é um sistema interminável que funciona na base de "tentativa e erro": punindo os políticos ruins e premiando os bons. Se a capacidade de distinguir quem é quem é comprometida, a democracia perde atratividade.
O dado sobre a falta de instrução do eleitorado mostra que o aperfeiçoamento da classe política passa pela qualificação dos eleitores. Ainda há muito por fazer.



TV é a principal fonte de informação dos eleitores
A televisão é o principal meio de comunicação utilizado pelos eleitores brasileiros para se informar sobre os candidatos que disputam as eleições neste ano.
Segundo o Datafolha, 65% dos entrevistados afirmam que a TV é a mídia preferida para obter informações.
Os jornais aparecem em segundo lugar, com 12% de preferência, e a internet e o rádio vêm em terceiro, com 7% cada um. Conversas com amigos ou familiares são apontadas por 6%.
Nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2008, segundo informações do Pew Research Center, instituto de pesquisa americano, a internet era a principal fonte de informação de um quinto do eleitorado do país.
No Brasil, a popularidade da rede é baixa.



TV e rádio vão consumir 20% dos gastos de Dilma
Previsão da campanha é investir R$ 31,4 milhões na propaganda eleitoral


A candidata Dilma Rousseff visita uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Igarassu (PE), onde gravou cenas para seu programa eleitoral gratuito na TV


Dos R$ 157 milhões de doações a serem arrecadados, o comando da campanha de Dilma Rousseff prevê gastar até R$ 31,4 milhões com os programas de televisão e rádio da candidata, considerados vitais para colar sua imagem à do presidente Lula.
O valor equivale a 20% do orçamento da coligação de Dilma e inclui desde o pagamento do publicitário João Santana até gastos de apoio a essa área, como aluguel de equipamentos e de aeronaves para imagens aéreas.
O gasto vai superar o de 2006, na reeleição de Lula, quando as despesas com rádio e TV consumiram cerca de 15% do orçamento -aproximadamente R$ 24 milhões. Apenas para João Santana foram pagos R$ 13,7 milhões (R$ 16,5 milhões em valores de hoje). O valor do contrato atual não foi informado.
A candidata já faz gravações para esses programas, que começam a ser veiculadas em 17 de agosto.
Na opinião de um assessor da campanha, os R$ 31,4 milhões podem parecer um orçamento elevado, mas se justificam pois os programas de TV definem uma eleição.

PLANILHA DE GASTOS
No planejamento de gastos da campanha de Dilma, o maior gasto (35%, ou R$ 55 milhões) será com gráfica e divulgação, como a confecção de pequenos outdoors.
As despesas do comitê central, de logística e transporte aéreo, vão abocanhar 20% do orçado. Contratos de terceiros, pesquisas, advogados e redes sociais vão gastar 15%, e eventos, comícios e apoio a comitês regionais terão 10% da verba.
Na conta de Temer, a expectativa é que entrem R$ 30 milhões dos R$ 157 milhões previstos no planejamento. Ele próprio atuará na captação de recursos.
Durante o primeiro turno, a expectativa é gastar R$ 110 milhões. Os R$ 47 milhões restantes (30% do total) serão reservados para um eventual segundo turno.



Situação










































Nenhum comentário:

Postar um comentário