A ajuda do Brasil a Palestina
Brasil doa 14 milhões de dolares para reconstruir terras palestinas

O Brasil destinou cerca de US $ 14 milhões para ajudar na reconstrução dos territórios palestinos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um projeto de lei alocando os fundos para a Faixa de Gaza.
A doação segue um pedido das Nações Unidas para a ajuda internacional para a região.
O presidente Lula assinou a lei depois de reunião com Ministro dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestina, Nabil Shaath.
O chanceler brasileiro Celso Amorim disse que o dinheiro será enviado para um fundo da ONU.

Jorge Magalhães do hebreu.blogspot chama atenção para o seguinte:
Lula sancionou o texto que aprova a doação de R$ 25 milhões para a reconstrução da Faixa de Gaza, no território palestino.
Enquanto isto, a "empobrecida" Gaza, submetida ao "feroz" bloqueio israelense, e que, segundo o Hamas, carece de material para reconstruir as casas destruídas na última guerra, acaba de ser contemplada com uma belíssima piscina olímpica e um novo e luxuoso centro comercial - um edifício de grande porte: o Gaza shopping.

Segundo a Agência de Notícias Ma'an o clube Ace-Sadaka inaugurou sua primeira piscina olímpica na Faixa de Gaza, com 50 metros de comprimento e 21 de largura. A piscina vai consumir dois e meio milhões de litros de água.

Embora a falta de água seja uma das queixas mais freqüentes do Hamás, parece que eles não terão problemas para encher a piscina.
Tal como conta o jornal canadense Nacional Report um dos raros meios de comunicação ocidental que ecoou a notícia.

A maior parte das cidades israelenses não contam com uma piscina com estas características.
Muitos palestinos na Faixa de Gaza levam um estilo de vida próprio de classe média e até mesmo da classe alta.

Inclusive, há restaurantes na linha das melhores cadeias ocidentais de qualquer capital da Europa Ocidental ou dos Estados Unidos, como Roots Club que, segundo o autor do artigo no National Post, Tom Gross, é freqüentado por soldados da ONU e jornalistas que, é claro , certamente não comentam em seus meios.
O Gaza Center foi criado por um grupo de empresários e investidores, e tem dois níveis: em um fica o supermercado e o restaurante, e outro com lojas do mais diversos artigos, joalherias, moda e acessórios.
A inauguração deste centro coincidiu com a visita de Catherine Ashton, a polêmica alta representante dos negócios estrangeiros da União Europeia, que em declarações à imprensa não hesitou em qualificar como "desumano" o "bloqueio" inaceitável de Israel a Gaza.
No entanto, apesar deste bloqueio, não parece haver muitos problemas para abastecer um centro com estas características.
O Gaza Center também não foi afetado, aparentemente, por restrições de energia , pois tem ar condicionado em todo o edifício. Os promotores do centro não foram privados até mesmo de instalar os melhores sistemas de segurança, incluindo câmeras e, claro, vigilância 24 horas por dia.
E, além das instalações, o centro vai oferecer um outro serviço aos seus clientes o de compras on line.