Justiça do Rio de Janeiro condena Waldomiro Diniz por corrupção
A juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, condenou o ex-presidente da Loterj, Waldomiro Diniz (no governo da petista Benedita da Silva), a 15 anos de reclusão por corrupção passiva e ativa e crime contra a lei de licitações, além de multa R$ 170 mil. Waldomiro Diniz foi flagrado em 2004 pedindo propina ao empresário de jogo e contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o [bicheiro] Carlinhos Cachoeira, que também foi preso esta semana.Ex-assessor do ex-ministro Zé Dirceu foi condenado a 12 anos de cadeia.
Waldomiro Diniz
Este delinquente político que ocupou salas do Palácio do Planalto, nomeado pelo governo do PT como um dos principais assessores do então ministro José Dirceu, foi o protagonista do primeiro escândalo pré-mensalão do governo Lula.
"Ficou suficientemente comprovado que a negociata entre os réus Waldomiro e Carlos Ramos visava interesses pessoais e também de políticos que seriam beneficiados com as tais 'doações', muito embora a renda da Loterj devesse ser 'destinada aos projetos de interesse social relacionados à segurança pública, à educação, ao desporto, à moradia e à seguridade social'", escreveu a juíza, na sentença.A divulgação das imagens dos dois agora condenados, em video por rede nacional de televisão, na época, enfraqueceu a posição do então ministro da Casa Civil José Dirceu no governo.
Waldomiro Diniz era homem de confiança do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Pivô do primeiro escândalo de corrupção do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-suchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República e ex-presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), Waldomiro Diniz, foi demitido em 2004, depois que foi divulgado um vídeo em que Waldomiro Diniz pedia a Carlinhos Cachoeira propina e dinheiro para campanhas do PT e do PSB. Em troca, o então presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) prometia ajudar Carlinhos Cachoeira em uma licitação multibilionária na Caixa Econômica Federal.
As imagens foram gravadas em 2002 e divulgadas em 2004. O então presidente da Loterj, Waldomiro Diniz, pedia dinheiro a Cachoeira para a campanha eleitoral de 2002 - do PT e do PSB.
Foi o início do escândalo do Mensalão do PT, que veio na esteira.
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