sexta-feira, 2 de março de 2012


Justiça do Rio de Janeiro condena Waldomiro Diniz por corrupção
Waldomiro  Diniz
Ex-assessor do ex-ministro Zé Dirceu foi condenado a 12 anos de cadeia.
Este delinquente político que ocupou salas do Palácio do Planalto, nomeado pelo governo do PT como um dos principais assessores do então ministro José Dirceu, foi o protagonista do primeiro escândalo pré-mensalão do governo Lula.
A juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, condenou o ex-presidente da Loterj, Waldomiro Diniz (no governo da petista Benedita da Silva), a 15 anos de reclusão por corrupção passiva e ativa e crime contra a lei de licitações, além de multa R$ 170 mil. Waldomiro Diniz foi flagrado em 2004 pedindo propina ao empresário de jogo e contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o [bicheiro] Carlinhos Cachoeira, que também foi preso esta semana.
"Ficou suficientemente comprovado que a negociata entre os réus Waldomiro e Carlos Ramos visava interesses pessoais e também de políticos que seriam beneficiados com as tais 'doações', muito embora a renda da Loterj devesse ser 'destinada aos projetos de interesse social relacionados à segurança pública, à educação, ao desporto, à moradia e à seguridade social'", escreveu a juíza, na sentença.
A divulgação das imagens dos dois agora condenados, em video por rede nacional de televisão, na época, enfraqueceu a posição do então ministro da Casa Civil José Dirceu no governo.
Waldomiro Diniz era homem de confiança do então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Pivô do primeiro escândalo de corrupção do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-suchefe de Assuntos Parlamentares da Presidência da República e ex-presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), Waldomiro Diniz, foi demitido em 2004, depois que foi divulgado um vídeo em que Waldomiro Diniz pedia a Carlinhos Cachoeira propina e dinheiro para campanhas do PT e do PSB. Em troca, o então presidente da Loterj (Loteria do Estado do Rio de Janeiro) prometia ajudar Carlinhos Cachoeira em uma licitação multibilionária na Caixa Econômica Federal.
As imagens foram gravadas em 2002 e divulgadas em 2004. O então presidente da Loterj, Waldomiro Diniz, pedia dinheiro a Cachoeira para a campanha eleitoral de 2002 - do PT e do PSB.
Foi o início do escândalo do Mensalão do PT, que veio na esteira.


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