Aparelhamento rende R$ 133 milhões a petistas
Salários líquidos de petistas no governo somam R$ 133,5 milhões ao ano
O último balancete mensal entregue ao Tribunal Superior Eleitoral pelo
PT demonstra que as contribuições de parlamentares e outros filiados em
cargos de confiança somaram mais de R$ 26,7 milhões de janeiro a
novembro de 2014. Como o dízimo máximo a ser pago ao partido é de 20%, o
aparelhamento garantiu, só no ano passado, mais de R$ 133,5 milhões de
salário líquido no bolso de petistas com cargos no governo.
Dos 32 partidos, metade não cumpriu a determinação do TSE que fixa a
entrega do balancete em ano eleitoral até o 15º dia do mês seguinte.
Cinco partidos (PDT, PV, PRTB, PCO e PCB) fizeram pouco caso do TSE e não entregaram nenhum balancete mensal no ano passado.
Com os gastos limitados a exatamente o valor das receitas, a regra usada
no partido deveria ser copiada pelo governo nas contas do País.
O balancete petista possui 21 páginas e é assinado pelo famoso João
Vaccari Neto, tesoureiro do PT e enrolado no escândalo do Petrolão.
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