FINTECH: Banco Central do Brasil e Autoridade Monetária de Hong Kong firmam acordo
objetivo é reforçar a colaboração entre os bancos na área

---

---

A partir de agora o Brasil e Hong Kong estão unidos em busca de inovações em serviços financeiros, no começo desta semana, as autoridades monetárias dos dois países, o executivo chefe da Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA), Norman Chan, e o presidente do Banco Central do Brasil (BC), Ilan Goldfajn, assinaram um acordo de cooperação, em Basileia, na Suíça.

O acordo assinado entre a HKMA e o BC reforça a colaboração entre os bancos na área de fintech, empresas inovadoras, em compartilhamento de informação e tecnologia. As fintechs são empresas de tecnologia que atuam no setor financeiro. Em abril, foi editada uma norma que estabeleceu os termos para a sua atuação no mercado de crédito, trazendo os critérios, inclusive, para o financiamento entre pessoas físicas por plataforma eletrônica. Assim, as fintechs podem trabalhar sem estarem vinculadas a uma instituição financeira convencional.

Goldfajn comemorou a pacto de colaboração com os asiáticos. “Um dos principais centros de tecnologia financeira na Ásia”. O dirigente ressaltou que o Banco Central do Brasil busca novas regulamentações sobre o tema com objetivo de “promover o desenvolvimento do setor de fintech e reforçar a resiliência da indústria financeira brasileira a ataques cibernéticos”.

Segundo o advogado Henrique Arake, especialista da área, o principal benefício para o Brasil com essa cooperação é a segurança, pois falta de ambiente regulatório gera insegurança e com falta de segurança não tem investimento. “Um acordo como esse vai deixar mais claro o ambiente regulatório, e vai facilitar, na medida em que o Banco Central pode se antecipar ao que estão fazendo lá fora e preparar o ambiente aqui, para quando alguém quiser mexer com isso”, disse Arake .

Fintech é um termo que surgiu da junção das palavras financial (financeiro) e technology (tecnologia). Fintech é uma startup que trabalha para inovar e otimizar serviços do setor financeiro. Essas empresas possuem custos operacionais muito mais baixos que de bancos tradicionais.