segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Ex-presidentes do Brasil têm assessores vitalícios
pagos pela União



Os ex-presidentes Collor, Sarney, Lula, Dilma e FHC


A Câmara vai analisar projeto que acaba com o direito vitalício de ex-presidentes da República de manter oito assessores pagos pela União — os ex-presidentes da República têm 40 assessores à disposição.
Até mesmo os que foram cassados, como Fernando Collor e Dilma Rousseff, podem ter quatro seguranças, dois carros com motoristas e dois ajudantes.
Para garantir a estrutura a Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma, o custo anual é de R$ 5,5 milhões. O autor da proposta diz que diante da “grave crise econômica”, servidores deveriam ter funções “mais relevantes que acompanhar ex-presidentes”.
O assunto voltou à tona depois que Lula foi condenado à prisão. A lei que garante o benefício aos ex-presidentes não prevê nenhuma hipótese de suspensão. Foi o ex-presidente petista que aumentou de seis para oito o número de assessores em 2008, via decreto 6381.
No total, a União põe à disposição 40 funcionários (8 para cada um) e 10 veículos oficiais para atender os cinco ex-presidentes da República.
O projeto será analisado conjuntamente com outro, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que quer dar aos ex-presidentes o direito a dois seguranças.




Nenhum comentário:

Postar um comentário