Synthos pensa suspender o projeto de US$ 300 milhões no Rio Grande do Sul.
A Companhia tinha fechado acordo de US$ 1,5 bilhão com a Braskem para fornecimento de butadieno.
A Polonesa Synthos produziria borracha sintética numa nova
fábrica no Polo Petroquímico de Triunfo com investimento de US$ 300
milhões.
A produtora polonesa de produtos químicos Synthos planejava abrir uma
fábrica de borracha sintética no Brasil, baseada na tecnologia da
Michelin, que usaria matéria-prima fornecida pela petroquímica Braskem.
Decidida a investir cerca de US$ 300 milhões em uma fábrica de borracha
sintética ESBR e poliestireno expandido, a ser erguida no Polo
Petroquímico de Triunfo (Rio Grande do Sul), a polonesa Synthos tinha
firmado acordo de US$ 1,5 bilhão para receber da Braskem, durante 15
anos, butadieno.
A fábrica gaúcha estava projetada para fabricar 80 mil toneladas por ano
de borracha sintética à base de polibutadieno. Esse material serve como
insumo básico para a fabricação de pneus para carros e caminhões, com
alto nível de resistência.
No entanto, o negócio com a Synthos poderia ser desfeito, caso a Brasken
não garantisse o fornecimento de longo prazo, mediante renovação de
contrato para o abastecimento de nafta, por parte da Petrobras. A nafta é
a matéria-prima para a produção de butadieno.
A Synthos já tem contratos assinados de fornecimento para as fábricas de pneus Michelin e Pirelli, ambas em operação no Brasil.
Agora, a companhia polonesa Synthos pensa suspender seu projeto de R$
640 milhões em Triunfo, caso os preços das resinas fornecidas pelo Polo
Petroquímico subam de preço [como deve acontecer].
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