segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015


Synthos pensa suspender o projeto de US$ 300 milhões no Rio Grande do Sul.
A Companhia tinha fechado acordo de US$ 1,5 bilhão com a Braskem para fornecimento de butadieno.
A Polonesa Synthos produziria borracha sintética numa nova fábrica no Polo Petroquímico de Triunfo com investimento de US$ 300 milhões.


A produtora polonesa de produtos químicos Synthos planejava abrir uma fábrica de borracha sintética no Brasil, baseada na tecnologia da Michelin, que usaria matéria-prima fornecida pela petroquímica Braskem.
Decidida a investir cerca de US$ 300 milhões em uma fábrica de borracha sintética ESBR e poliestireno expandido, a ser erguida no Polo Petroquímico de Triunfo (Rio Grande do Sul), a polonesa Synthos tinha firmado acordo de US$ 1,5 bilhão para receber da Braskem, durante 15 anos, butadieno.
A fábrica gaúcha estava projetada para fabricar 80 mil toneladas por ano de borracha sintética à base de polibutadieno. Esse material serve como insumo básico para a fabricação de pneus para carros e caminhões, com alto nível de resistência.
No entanto, o negócio com a Synthos poderia ser desfeito, caso a Brasken não garantisse o fornecimento de longo prazo, mediante renovação de contrato para o abastecimento de nafta, por parte da Petrobras. A nafta é a matéria-prima para a produção de butadieno.
A Synthos já tem contratos assinados de fornecimento para as fábricas de pneus Michelin e Pirelli, ambas em operação no Brasil.
Agora, a companhia polonesa Synthos pensa suspender seu projeto de R$ 640 milhões em Triunfo, caso os preços das resinas fornecidas pelo Polo Petroquímico subam de preço [como deve acontecer]. 

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