segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


Dilma é considerada "ótima" ou "boa" por 59% dos brasileiros - segundo Datafolha

Dilma Rousseff
Presidente
A presidente Dilma Rousseff atingiu no fim do primeiro ano de seu governo um índice de aprovação recorde, maior que o alcançado nesse estágio por todos os presidentes que a antecederam desde a volta das eleições diretas.
Pesquisa Datafolha mostra que 59% dos brasileiros consideram sua gestão ótima ou boa - um salto de 10 pontos percentuais em seis meses.
Outros 33% classificam a gestão como regular, e 6% como ruim ou péssima - cinco pontos a menos que na pesquisa de agosto. Não responderam 2% dos entrevistados.
A nota média do governo é 7,2. A imagem pessoal de Dilma também melhorou. Ela é considerada "decidida" por 72% dos brasileiros. Para 80%, ela é "muito inteligente", e para 70%, "sincera".
Os números atestam que a presidente não teve a imagem afetada pelos escândalos que marcaram o início de sua gestão. Ela demitiu sete ministros em 2011, seis deles sob suspeita de corrupção.
Entre os eleitores que apontam o PSDB como seu partido preferido, a petista alcança 40% de aprovação. Neste grupo, 69% a consideram "muito inteligente", e 57%, "decidida" e "sincera".
O Datafolha ouviu 2.575 pessoas nos dias 18 e 19 de janeiro de 2012.
A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.
Ao completar um ano no Planalto, Fernando Collor tinha 23% de aprovação. Itamar Franco contava 12%. Fernando Henrique Cardoso teve 41% no primeiro mandato e 16% no segundo. Luiz Inácio Lula da Silva alcançou 42% e 50%, respectivamente. PS:  A chave para entender a evolução dos números nos últimos meses está na economia. É o fator que mais explica as mudanças em relação à pesquisa anterior. O otimismo da população com a economia ajuda a sustentar a popularidade.
A fatia de entrevistados que acredita que sua situação econômica vai melhorar subiu de 54% em junho passado para 60% neste mês. O otimismo sobre a economia do país foi de 42% para 46% no período.
Em 2011, a inflação chegou a 6,5%, a maior em sete anos. A alta de preços atingiu o pico em setembro, mas agora segue tendência de queda.


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