quarta-feira, 7 de agosto de 2013


Integrar educação e tecnologia
Empresas que oferecem soluções para a melhoria do ensino no País crescem rápido e já atingem milhões de pessoas

No lugar de quadro-negro, caderno e livro novas ferramentas como videoaulas e games educativos ocupam espaço no ambiente educacional, seja nas escolas ou fora delas. Ao mesmo tempo em que professores e estudantes incorporam inovações tecnológicas ao seu dia-a-dia, surge também um novo mercado, que integra educação e tecnologia. Uma tendência mundial já há alguns anos, a área de atuação batizada de EdTech nos Estados Unidos se concretiza agora no Brasil com o surgimento de startups dispostas a contribuir para a melhoria do ensino no País e, ao mesmo tempo, ganhar dinheiro.
Essas novas empresas utilizam ferramentas já testadas em outros mercados e países, como vídeos e fóruns, mas se diferenciam por adaptá-las e reinventá-las para suprir as carências educacionais do Brasil.
E elas crescem muito rápido. Fundadas por jovens de até 40 anos, a maioria surgiu há no máximo dois anos, mas juntas já conseguem atingir milhões de pessoas que querem aprender.
De olho nesse mercado, surgiram também fundos dispostos a botar dinheiro em produtos relacionados à educação. Para se desenvolverem, as startups contam com aceleradoras e investidores brasileiros e estrangeiros.

Mais oportunidades
Levantamento realizado identificou oportunidades para o desenvolvimento de produtos e serviços que contribuam para o ensino oferecido à população de baixa renda.
Formação de professores em todas as etapas do ensino básico, avaliação para o ensino fundamental, oferta de cursos para o ensino técnico e criação de objetos educacionais, como jogos e softwares, para o fundamental 2, são algumas das áreas onde existe demanda, mas poucas ou nenhuma empresa atuando.

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