Ditadura comuno-bolivariana de Nicolás Maduro
assassina preso político opositor
assassina preso político opositor
Um vereador venezuelano preso acusado de ligação com o suposto atentado
contra o ditador comuno-bolivariano Nicolás Maduro morreu na
segunda-feira (08.out.2018) na sede do Serviço Bolivariano de
Inteligência (Sebin, a polícia política do regime). Fernando Albán, do
partido opositor Primeiro Justiça, estava na carceragem do prédio em
Caracas desde sexta-feira (05.out.2018), quando foi preso no aeroporto
internacional de Maiquetía, que serve à capital, quando tentava sair do
país. Segundo o procurador-geral, Tarek William Saab, aliado de Maduro, o
vereador se matou ao se atirar da janela de um banheiro. Na versão de
Saab, Albán pediu para ir ao cômodo antes de sair para uma audiência de
custódia. Horas depois, o ministro da Justiça, Néstor Reverol, que
responde pelo Sebin, também mencionou o suicídio, mas declarou que o
vereador havia se atirado de uma sala de espera do prédio, e não de um
banheiro.
Albán era uma das mais de 20 pessoas presas acusadas de ter explodido
dois drones no centro de Caracas enquanto o ditador participava de um
evento militar. O facínora Maduro acusa a Colômbia e os Estados Unidos
de terem ajudado a planejar a ação. O advogado do opositor, Joel García,
criticou o regime por ter qualificado rápido a morte como suicídio. “A
primeira coisa que qualquer órgão policial deve dizer é que há uma
investigação. Pode ser suicídio, pode ser homicídio.” O partido do
vereador, porém, chamou a morte de assassinato. “Exigimos a verdade das
coisas e declaramos que esta dolorosa situação é demonstração do pior da
ditadura”, disse o Primeiro Justiça, em comunicado. Amigo e
correligionário de Albán, o ex-presidente da Assembleia Nacional, Julio
Borges, colocou em dúvida a versão do regime. “A crueldade da ditadura
acabou com a vida de Fernando Albán. Sua morte não vai ficar impune”,
disse o deputado, que está exilado em Bogotá e também é acusado de
participar do atentado armado pela ditadura comuno-bolivariana de
Nicolás Maduro.
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