domingo, 26 de agosto de 2018



Vacina contra críticas a eleição sem Lula



Ato pelo registro da candidatura presidencial de Lula no TSE


O PT viu no convite da Justiça Eleitoral à OEA (Organização dos Estados Americanos) para acompanhar a disputa no Brasil uma tentativa de impor revés à sigla. Os petistas avaliam que eventual selo de qualidade da entidade a uma corrida sem Lula fragiliza a tese de que um veto a ele afrontaria a democracia. Para reequilibrar o jogo, a legenda vai explorar despacho da ONU que prega a participação do ex-presidente no pleito, estimulando imbróglio entre os organismos internacionais.
A repercussão internacional da tentativa de Lula de ser candidato é celebrada pelos petistas. Eles acreditam que o TSE buscou uma vacina à pregação de que a ausência de Lula levaria a eleições ilegítimas convidando a missão de observação da OEA.
Os resultados das últimas pesquisas que apontaram o crescimento das intenções de votos de Lula reavivaram debate no PT sobre uma jogada kamikaze: não substituir a candidatura do ex-presidente.
Lula tem feito questão de dizer que está feliz com os números e, recentemente, a advogados, repetiu que não tem culpa de estar preso e que a responsabilidade de normalizar o processo eleitoral não é dele.
Os aliados mais próximos do petista, porém, acreditam que ele escolherá o caminho do pragmatismo no momento certo. Fernando Haddad, hoje vice de Lula, já está em campanha.




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