sábado, 23 de setembro de 2017

Sob ameaças da Coreia do Norte, habitantes de Guam
tentam viver normalmente



Apesar de pedir aos 163 mil habitantes e aos diversos turistas que vivam normalmente, o Escritório para a Defesa Civil de Guam publicou uma série de recomendações para se preparar perante uma "iminente ameaça com mísseis"

A Ilha de Guam é um pequeno território americano perdido no meio do Oceano Pacífico ocidental, considerado essencial para os Estados Unidos do ponto de vista militar. A ilha é um ponto estratégico para as forças americanas, que contam com 6 mil soldados distribuídos em várias bases aérea e naval.






Guam tem status de território não incorporado dos Estados Unidos, como ocorre com Porto Rico. Os habitantes são cidadãos americanos, mas com direitos limitados.
Eles não podem participar das eleições nos Estados Unidos, e o único representante da ilha no Congresso não tem direito a voto nos projetos de lei.
Regularmente, surgem pedidos de referendo de autodeterminação, mas a Justiça federal americana os rejeita.
Em Guam, que figura na lista da ONU de territórios não-autônomos, 45 mil pessoas recebem ajuda alimentar e se beneficiam do sistema de saúde americano.






A ilha de 550 quilômetros quadrados foi descoberta em 1521 pelo navegador português Fernando de Magalhães.
As praias paradisíacas, os complexos hoteleiros e as lojas duty-free representam um terço dos empregos em Guam, que atraiu mais de 1,5 milhão de visitantes em 2016. A maioria é japonesa e coreana.










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