Lula quer prisão domiciliar caso STF negue pedido de liberdade
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) |
Às vésperas do julgamento sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), a defesa do petista entregou nesta semana um
memorial aos cinco ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal
Federal, acrescentando mais pedidos para serem analisados pelo colegiado
— como o de substituir a prisão do petista por medidas alternativas,
como a prisão domiciliar, caso o pedido de liberdade não seja aceito.
A discussão do caso está pautada para a sessão da próxima terça-feira
(26.jun.2018) da Segunda Turma, colegiado composto pelos ministros Edson
Fachin, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias
Toffoli.
Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês pelos crimes
de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no
Guarujá.
A defesa do ex-presidente, preso há mais de dois meses, entrou no início
deste mês com um novo pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal
(STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). A petição é para que as
Cortes suspendam os efeitos da condenação no caso do triplex no Guarujá
até que julguem no mérito os recursos extraordinário (analisado no STF) e
especial (do STJ).
Segundo apurou a reportagem, o memorial entregue aos ministros da
Segunda Turma do STF reforça o pedido para suspender os efeitos da
condenação e interromper a “execução prematura da condenação” de Lula.
Caso não seja aceito o pedido de liberdade, a defesa do petista pede
então para ser reconhecido “o flagrante excesso na fixação da pena,
modificar o regime de cumprimento ou submetê-lo a medidas cautelares
distintas da prisão”.
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