Dilma diz que está 'segura' e que ficará no Senado
'o quanto for necessário'
'o quanto for necessário'
A presidente afastada Dilma Rousseff recebe o ex-presidente Lula no Palácio da Alvorada |
Um dia antes do discurso que fará no plenário do Senado, a presidente
afastada, Dilma Rousseff, afirmou no domingo (28.ago.2016) a senadores
que está "segura" e ficará no plenário "até o horário necessário".
Dilma conversou por viva-voz com senadores de sua base aliada que
estavam reunidos no apartamento de Lídice da Mata (PSB-BA) e foi
questionada sobre sua "disposição" em ficar muitas horas respondendo a
perguntas dos parlamentares, visto que há 47 inscritos até agora.
Segundo presentes, Dilma respondeu que estava sendo "pega de surpresa"
com a dúvida mas que achava melhor "esgotarmos até o horário
necessário".
"Ela está disposta a amanhecer respondendo", afirmou Randolfe Rodrigues
(Rede-AP) ao sair do encontro marcado para definir as estratégias que os
senadores adotarão na sessão de segunda-feira (29.ago.2016), com a
presença da petista.
A presidente afastada estava no Palácio da Alvorada para um jantar com o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outros aliados, quando
recebeu o telefonema da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que também
estava na residência de Lídice. Durante a ligação, senadores e Dilma
trocaram impressões sobre o julgamento e a petista agradeceu o "empenho"
dos congressistas.
Apesar dos esforços, nem mesmo os auxiliares mais próximos à petista
acreditam que o discurso dela possa reverter votos. A fala de Dilma deve
durar pouco mais de trinta minutos, adotar um tom emocional e registrar
na história os efeitos do que ela chama de "golpe".
Durante boa parte de domingo (28.ago.2016) Dilma se preparou para o
discurso e as perguntas que deverá responder dos senadores, tanto de sua
base como de oposição.
Da reunião na casa de Lídice participaram cerca de 12 senadores, entre
eles Humberto Costa (PT-PE), Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana
(PT-AC), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), Roberto Requião (PMDB-PR),
entre outros.
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