Tremores atingem costas cearense
e pernambucana
Terremotos de 4,8 e 4,9 graus na escala Richter foram detectados pelo Serviço Meteorológico dos Estados Unidos
Terremotos de 4,8 e 4,9 graus na escala Richter foram detectados pelo Serviço Meteorológico dos Estados Unidos
FORTALEZA - O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) registrou, por meio do Serviço Meteorológico
dos Estados Unidos, três terremotos a 1.270 quilômetros da costa
cearense, e um outro tremor próximo à costa pernambucana no domingo,
19.out.2014, e na segunda-feira, 20.out.2014.
"Não há motivos para pânico, mas é sempre bom a gente saber, pois é
uma atividade sísmica ativa, que existe no Oceano Atlântico e pode
ser sentida com mais intensidade na nossa costa, como aconteceu em
1972, quando foi registrado um terremoto de sete graus de
magnitude", disse o pesquisador da UFRN, Joaquim Mendes Ferreira.
Os três tremores aconteceram em um aglomerado ao norte da costa do
Ceará. O primeiro aconteceu às 20h51 (horário de verão), com
magnitude de 4,9 graus na escala Richter, que vai até nove graus. O
segundo terremoto foi às 21h06 também com 4,9 graus. Já aos 56
minutos da segunda-feira houve um abalo de 4,8 graus.
Na costa de Pernambuco, também foi registrado, no domingo, um outro
tremor de 4,8 graus às 23h46, com epicentro localizado a
aproximadamente 775 quilômetros do nordeste da Ilha de Ascensão.
Atividade sísmica no Oceano Atlântico pode ser sentida na costa brasileira |
Outros tremores
O maior tremor verificado neste ano ocorreu em 27 de julho, com 6,0
graus, a 2,8 mil quilômetros de Belém (PA). No dia 12 de outubro, um
tremor de magnitude 5,3 graus foi anotado pelo Serviço Meteorológico
dos Estados Unidos. O epicentro daquela vez foi a 951 quilômetros a
sudoeste da Ilha de Santa Helena e a 3.220 quilômetros do Rio de
Janeiro.
A terra no Nordeste está tremendo em escalas abaixo de dois graus
diariamente em áreas cearenses e potiguares. "São eventos na área de
Sobral, no Ceará; e Pedra Preta, no Rio Grande do Norte, que têm
áreas sísmicas ativas. Não dá para prever se podem acontecer grandes
tremores como estão acontecendo na Cordilheira Meso Oceânica",
explica Joaquim Ferreira.
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