terça-feira, 8 de julho de 2014


Banco do Vaticano deve ser 
reduzido e reestruturado


O Banco do Vaticano deverá em breve deixar de lado as suas atividades de investimento e se transformar em uma instituição dedicada principalmente ao serviço de pagamentos para a Igreja Católica de Roma, revelaram fontes do Vaticano. Os detalhes da redução de escala serão anunciados pelo cardeal australiano George Pell, que encabeça o Secretariado de Economia, criado no início do ano para supervisionar as finanças do Vaticano e conter os escândalos que vêm constrangendo a igreja há décadas. Segundo as fontes, o empresário francês Jean-Baptise de Franssu deve ser nomeado novo chefe do banco, formalmente conhecido como Instituto para as Obras de Religião. Ele irá suceder o alemão Ernst von Freyberg, que sai depois de instituir grandes reformas. Sob as novas diretrizes, o IOR não terá mais as funções de administração de ativos. O banco se restringirá a providenciar o serviço de pagamentos e aconselhamento financeiro para ordens religiosas, instituições de caridade e funcionários do Vaticano. Os ativos da Santa Sé devem ser administrados por um departamento recém-criado. A reestruturação radical do banco será anunciada um dia depois de o IOR publicar seu balanço de 2013.

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