domingo, 8 de março de 2020

Há suspeitas de que Ronaldinho Gaúcho e Assis cometeram outros crimes no Paraguai



Promotor paraguaio Osmar Legal


Ronaldinho Gaúcho e Assis estariam envolvidos em outros crimes além da utilização de documentos falsos para entrar no Paraguai. A afirmação é do promotor Osmar Legal, que foi quem pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros alegando "risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos". Ele é o novo responsável pelo caso.
Osmar ressaltou que a Justiça Paraguaia dará ao ídolo do futebol mundial o mesmo tratamento dado a todo e qualquer cidadão investigado.
— A Lei deve ser igual para todos, seja Ronaldinho ou qualquer outro cidadão. Ele é uma pessoa muito querida, mas nós precisamos fazer o nosso trabalho como se fosse uma pessoa qualquer — comentou.
Segundo Osmar Legal, eles estão sendo processados por uso de documentos de conteúdo falso. O passaporte que eles utilizaram para entrar no Paraguai foi emitido por autoridades legais, mas os dados contidos nos documentos foram adulterados. A acusação contra eles é pela utilização desses documentos.
"A investigação ainda está no início e podem haver outros atos criminosos que envolvam Ronaldo e Assis; assim sendo, é importante que eles sigam aqui no Paraguai durante esse processo", acrescentou o promotor.
A juíza Clara Diaz, da Justiça paraguaia, negou o pedido de prisão domiciliar, feito pelos advogados de defesa, e decretou, no sábado (07.mar.2020), a prisão preventiva de seis meses de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão Assis. Ela atendeu ao pedido do Ministério Público do Paraguai.



Passaporte paraguaio falso de Ronaldinho Gaúcho





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