Ex-presidentes do Brasil têm assessores vitalícios
pagos pela União
pagos pela União
Os ex-presidentes Collor, Sarney, Lula, Dilma e FHC |
A Câmara vai analisar projeto que acaba com o direito vitalício de
ex-presidentes da República de manter oito assessores pagos pela União —
os ex-presidentes da República têm 40 assessores à disposição.
Até mesmo os que foram cassados, como Fernando Collor e Dilma Rousseff,
podem ter quatro seguranças, dois carros com motoristas e dois
ajudantes.
Para garantir a estrutura a Sarney, Collor, FHC, Lula e
Dilma, o custo anual é de R$ 5,5 milhões. O autor da proposta diz que
diante da “grave crise econômica”, servidores deveriam ter funções “mais
relevantes que acompanhar ex-presidentes”.
O assunto voltou à tona depois que Lula foi condenado à prisão. A lei
que garante o benefício aos ex-presidentes não prevê nenhuma hipótese de
suspensão. Foi o ex-presidente petista que aumentou de seis para oito o
número de assessores em 2008, via decreto 6381.
No total, a União põe à disposição 40 funcionários (8 para cada um) e 10
veículos oficiais para atender os cinco ex-presidentes da República.
O projeto será analisado conjuntamente com outro, na Comissão de
Constituição e Justiça da Câmara, que quer dar aos ex-presidentes o
direito a dois seguranças.
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