Droga é instrumento de destruição de um povo
Rodrigo Merli Antunes |
Esta semana tomei conhecimento de que um professor do ensino fundamental
defendeu a legalização das drogas para alunos de 12 anos de idade. Por
óbvio, quase surtei com a notícia. E o pior foi a fundamentação
utilizada. Em tese, isso diminuiria o consumo, o tráfico e também a
criminalidade. Meu Deus! Que absurdo!
Basta uma mísera pesquisa até mesmo na internet para se descobrir que as
últimas experiências nesse sentido pelo mundo afora foram extremamente
frustrantes. No Uruguai, por exemplo, não só o consumo de
drogas aumentou, como também o tráfico e a violência. Já na Holanda, a
coisa também não foi muito diferente, em que pese alguns tentem dizer o
contrário.
Aliás, que raciocínio brilhante é este de que facilitando o consumo a
tendência é que as drogas e o tráfico desapareçam? Se isso fosse
verdade, Lênin e Stalin não precisariam ter matado milhares de cristãos
para acabar com os religiosos na Rússia. Bastaria a eles terem
distribuído muitas Bíblias na Praça Vermelha. De igual modo, para
exterminar os judeus, Hitler não precisaria tê-los colocado em câmaras
de gás ou em campos de concentração. Pela lógica dos tais progressistas,
suficiente seria que ele distribuísse a Torá por toda a Alemanha.
Tem algum sentido isso? Óbvio que não! Só falta alguém querer dizer
agora que para acabar com o adultério é preciso fornecer uma jovem
prostituta para cada homem casado existente no Brasil. Ora bolas, se
você facilita o acesso às drogas, certamente o consumo aumenta e também a
violência daí decorrente, já que aquelas são substâncias alucinógenas e
antissociais por natureza.
Já quanto ao tráfico, ele também não deixa de existir. Com a
legalização, será que os traficantes vão mesmo pagar impostos
direitinho? Vão aceitar os novos concorrentes com parcimônia? Vão vender
entorpecentes nos estritos limites estabelecidos pela ANVISA? Vão
ingressar na justiça contra os consumidores endividados?
Ah, vai ser tolo assim lá na casa do chapéu! Se até hoje existe mercado
negro para cigarros, bebidas e até para roupas, não vai existir para
maconha, cocaína e crack? E, mesmo que o tráfico diminuísse, isso não
significaria saúde pública para a Nação. Droga é instrumento de
destruição de um povo e não o contrário. É instrumento de guerra. A
antiga URSS disseminou o uso de drogas no ocidente (por intermédio de
Cuba) porque queria acabar com os filhos da chamada burguesia norte
americana capitalista. Usava isso para matar e destruir o inimigo.
E, por incrível que pareça, tudo leva a crer que há professores no
Brasil que enxergam seus próprios alunos como adversários. Querem acabar
com eles. Querem torná-los até 6 vezes mais esquizofrênicos
do que já podem ser naturalmente, sendo que essa doença é incurável.
Triste realidade, não? Desculpe a sinceridade, mas ser a favor da
legalização das drogas significa o seguinte: ou o cidadão é viciado; ou
tem ligação com o narcotráfico; ou então é um idiota útil manipulado
pelos dois primeiros. Simples assim.
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