terça-feira, 12 de setembro de 2017

Ex-procurador Marcelo Miller já atuou em investigação
que envolveu mãe de Aécio Neves



Ex-procurador Marcelo Miller


O “caso JBS” não é o único polêmico da carreira do ex-procurador Marcelo Miller. Foi dele a decisão de não aprofundar as investigações sobre uma central bancária clandestina mantida em Liechtenstein e que tinha entre seus clientes Ines Maria Neves Faria, mãe e sócia do senador Aécio Neves (PSDB-MG), conforme descoberta da Polícia Federal. Alegando não ter como investigar, o MPF do Rio de Janeiro arquivou o caso referente a conta da mãe de Aécio. O caso ficou conhecido como Operação Norbert em referência ao doleiro doleiro Norbert Muller, que administrava as contas.

E-mails revelam que Marcelo Miller teve passagens aéreas pagas por escritório de advocacia que tratava sobre o acordo de leniência da J&F — Em 8 de março, Miller, antes de deixar o cargo na Procuradoria, aparece pedindo a uma funcionária do escritório para emitir uma passagem aérea do Rio de Janeiro para São Paulo, para o dia 9 de março, com retorno marcado para o dia seguinte.

A Polícia Federal apreendeu o telefone celular do ex-procurador da República Marcello Miller, alvo de operação da PF, deflagrada na segunda-feira (11.set.2017). O objetivo dos investigadores é examinar correspondências de Miller por mensagem de texto, WhatsApp, e-mails e outros aplicativos. Peritos federais criminais podem até resgatar comunicações antigas do ex-procurador.








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