terça-feira, 27 de janeiro de 2015


VÁCUO POLÍTICO


Tarso Genro e José Ivo Sartori

Há um certo vácuo político neste momento no Rio Grande do Sul, tudo decorrente do modo pouco esclarecedor com que o governador José Ivo Sartori monta lentamente o seu governo e lança poucas luzes sobre o que já compreendeu sobre a herança que recebeu e que sacrifícios quer que os gaúchos façam para buscar novos ajustes.
Sartori vive o momento da graça, que costuma durar os 100 primeiros dias do governo. O benefício já consumiu 1/3 do seu tempo.
Em política não existem vácuos e alguém pode ocupá-lo.
O que Sartori precisa é vir e falar que enfrentaremos um momento de moratórias, de salários apertados e até de sacrifícios inesperados, como também de menor oferta de serviços e investimentos públicos. Que terá que ter apoio na Assembleia Legislativa para mexer em algumas “conquistas corporativas”.
SE de fato quer mudanças, será preciso reforçar sua convicção e tratar de mudar agora, em intensidade e velocidade.
Todos devem lembrar-se de que apenas parte do ajuste necessário foi feito, mas ele foi apenas cosmético e é absolutamente incompleto, porque combater o déficit projetado de R$ 5,3 bilhões a R$ 7,2 bilhões para este ano e impedir que ele cresça ainda mais é tarefa dificílima.

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