Israel desmantela primeira célula
do Estado Islâmico em seu território
Tropas israelenses patrulham a região das colinas de Golã, na fronteira
coma Síria. Serviço de segurança do país desmantelou célula do Estado Islâmico ligada a radicais sírios |
O governo de Israel afirmou que desmantelou a primeira célula do Estado
Islâmico no país, composta por sete cidadãos árabes que são acusados de
planejar ataques contra o Estado judeu e de se comunicar com o grupo
rebelde na Síria.
Os acusados, incluindo um advogado que representa a si mesmo no
tribunal, negaram as acusações de pertencer a um grupo ilegal, de ajudar
o terrorismo e de entrar em contato com agentes estrangeiros, afirmou
um porta-voz do Ministério da Justiça.
Autoridades do Estado e de segurança temem que as doutrinas islâmicas estão criando raízes entre a população árabe de Israel.
Dezenas de árabes israelenses e palestinos têm viajado à Síria e ao
Iraque para se juntar a grupos insurgentes. A agência de inteligência
israelense Shin Bet afirmou em 4 de janeiro que tinha desmantelado uma
célula ligada ao Estado Islâmico na Cisjordânia ocupada.
“Os sete árabes israelenses, com idades entre 22 e 40 anos, e
provenientes da Galiléia, no Norte do país, foram presos em novembro e
dezembro, e afirmaram participar de grupos de estudos islâmicos radicais
e ter preparado armas e financiamento para ataques”, afirmou o Shin Bet
em comunicado.
A agência de inteligência israelense acrescentou que um dos arguidos
tinha tentado deixar Israel em julho de 2014 rumo à Síria, mas havia
sido detido pelas autoridades no aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.
O Shin Bet afirmou no domingo (18.jan.2015) que prendeu um oitavo
cidadão árabe da região de Negev, no Sul do país, que teria se juntado
ao Estado Islâmico ao fazer estudos de medicina na Jordânia.
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