sexta-feira, 19 de dezembro de 2014


Não pode haver 3º turno, diz Dilma sobre pedido do PSDB para cassá-la.

Dilma (de vermelho) durante cerimônia de diplomação,
no TSE (18.dez.2014)

A presidente Dilma Rousseff festejou a declaração do presidente do TSE, Dias Toffoli, que na noite de quinta-feira (18.dez.2014) disse em seu discurso que “não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral”.
A sra. gostou da declaração do ministro Toffoli?, quis saber a reportagem após a cerimônia de diplomação no plenário do Tribunal Superior Eleitoral. “Eu concordo com ele. Até porque não pode haver [3º turno], né?”, respondeu a presidente. Ela e o vice-presidente, Michel Temer, ainda não sabiam da ação movida pelo PSDB no TSE que pedia a cassação de ambos.
A Presidente só soube da ação tucana depois de ser diplomada pelo TSE. “Com base em quê estão pedindo isso?”, quis saber Temer. Informado do teor da ação do PSDB, tanto o vice-presidente como Dilma mencionaram que as contas da campanha já estão aprovadas. E aí ficou mais claro para ambos o contexto em que Dias Toffoli fez a declaração sobre não admitir “3º turno”, minutos antes, durante a cerimônia de diplomação.
Ao comentar sua proposta de “pacto nacional” contra a corrupção, Dilma disse: “Gostei do meu discurso. Nós vamos fazer”. Como uma das propostas conexas ao “pacto” é uma reforma política, a reportagem quis saber se ela realmente considerava exequível tal projeto. “Pode esperar”, disse ela. E Temer completou: “É absolutamente necessária”.
Novos ministros só serão confirmados pela presidente petista na semana que vem.
A presidente revelou seus planos sobre nomeação de ministros para o segundo mandato. “Neste fim de semana, não. Será na semana que vem”, afirmou. Ou seja, a lista de ministros deve ser completada apenas na semana do feriado do Natal.

O diploma da reeleição de Dilma Rousseff, em exposição
no TSE (18.dez.2014)

TSE diploma Dilma como presidente da República e Temer como vice
A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) recebeu, na noite de quinta-feira (18.dez.2014), o diploma de presidente da República das mãos do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Dias Toffoli. O vice-presidente reeleito, Michel Temer (PMDB), também recebeu o documento. A diplomação habilita os vencedores das eleições a tomar posse no próximo dia 1º de janeiro para o mandato de 2015 a 2018.
Em seu discurso após entregar o diploma a Dilma, Toffoli disse que as ações da oposição para tentar impedir a posse de Dilma são "página virada". "Não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral", disse o presidente do TSE.



PSDB pede no TSE cassação de Dilma e Temer
Pouco antes da cerimônia de posse de diplomação de Dilma Rousseff e Michel Temer, reeleitos em outubro, o PSDB protocolou no TSE uma ação inédita. Na peça, o partido acusa a coligação vencedora de uso da máquina e abuso do poder econômico, questiona a legitimidade da eleição, pede a cassação do registro da dupla vencedora e reivindica que sejam empossados os tucanos Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira nos cargos de presidente e vice-presidente da República.
Diz a petição: “A eleição presidencial de 2014, das mais acirradas de todos os tempos, revelou-se manchada de forma indelével pelo abuso de poder, tanto político quanto econômico, praticado em proveito dos primeiros réus, Dilma Vana Rousseff e Michel Miguel Elias Temer Lulia, reeleitos presidente e vice-presidente da República, respectivamente.”
Prossegue o texto: “De fato, foram tantos os ilícitos perpetrados que, no curso da campanha, tornou-se possível compreender que se cuidava de uma ação coordenada visando a garantir o êxito do projeto reeleitoral dos investigados, trazendo derradeiras luzes sobre a expressão que, num típico ato falho, foi utilizada pela Presidente Dilma Rousseff ao entregar, ainda em 4 de março de 2013, um conjunto residencial inserido no programa ‘Minha Casa Minha Vida ‘em João Pessoa-PB: ‘… nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição…’.”

Pressionando aqui, você chega à íntegra da ação movida pelo PSDB e pela coligação que deu suporte político à chapa Aécio-Aloysio.


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