Pesquisadores sobre AIDS estão entre as vítimas do voo MH-17
Estima-se que cerca de 100 das 298 pessoas a bordo do avião da Malaysia
Airlines, abatido na Ucrânia quando ia de Amsterdã, na Holanda, para
Kuala Lumpur, na Malásia, eram ativistas e importantes pesquisadores
sobre a aids. Os especialistas viajavam à Austrália para participar de
uma conferência mundial sobre o tema. Ainda não há confirmação oficial
sobre quantos pesquisadores estavam no vôo MH-17. O número de 100 foi
estimado pelo governo australiano, e informações sobre possíveis vítimas
foram passadas por colegas dos especialistas e organizadores da
conferência. Acredita-se que, entre as vítimas, estão o pesquisador
holandês Josep Lange, ex-presidente da Sociedade Internacional de Aids,
entidade que organiza o encontro, e o britânico Glenn Thomas, porta-voz
da Organização Mundial da Saúde (OMS) e ex-jornalista da BBC. "Temos a
informação de que muitos de nossos colegas e amigos estavam no avião",
disse Françoise Barre-Sinousi, virologista francesa e vencedora do Nobel
de Medicina de 2008 por sua contribuição na descoberta do vírus HIV.
Ela é presidente da conferência da Austrália. "Se isso for confirmado,
será uma perda terrível para todos nós." "Essas pessoas eram as melhores
e mais brilhantes, aquelas que dedicaram toda a sua carreira para lutar
contra esse terrível vírus. É devastador", disse ao jornal The Guardian
o pesquisador Clive Aspin.
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