terça-feira, 8 de julho de 2014


O colombiano Zúñiga não vai ser punido 
por falta em Neymar


A Fifa se pronunciou oficialmente e confirmou que o colombiano Zúñiga não sofrerá qualquer tipo de punição pela jogada. Além dele, o árbitro do jogo, que preferiu dar vantagem e sequer advertiu o atleta colombiano, também ficará sem qualquer tipo de sanção.
Ao inocentar o colombiano Zúñiga, o Comitê Disciplinar da FIFA deixa de lado a barbárie que deveria coibir dentro do campo.

FIFA considerou melhor ater-se ao pé da letra
A FIFA, apegando-se a jurisdicismos esportivos, negou o pedido da CBF que cobrava punição ao jogador colombiano Camilo Zúñiga pelo entrada violenta em Neymar durante a partida Brasil 2 x Colômbia 1, na sexta-feira, 4 de julho, que causou a fratura de uma vértebra lombar de Neymar e tirou o craque do restante da Copa.
A”entidade máxima do futebol”, como dizem os “cronistas esportivos”, falou e disse, num comunicado oficial formalíssimo de seu Comitê Disciplinar: “Nenhuma ação retroativa poderá ser tomada, já que o incidente não escapou à atenção dos árbitros, o que é uma das duas condições para que o Código Disciplinar da FIFA seja aplicado”.
O juiz da partida, o espanhol Carlos Velasco Carballo, como se sabe, deu a lei da vantagem ao Brasil no lance, e não aplicou cartão amarelo em Zúñiga. Portanto, para a FIFA, o incidente “não escapou à atenção dos árbitros” — e está dado o motivo para não se fazer nada diante do ocorrido.

Gravíssimo!
Ao inocentar o colombiano Zúñiga, a FIFA fica com suas regras — e deixa de lado a barbárie que deveria coibir dentro do campo. A mordida de Suárez, para a FIFA, foi mais grave do que a joelhada em Neymar.
O Comitê Disciplinar da entidade preferiu ficar com regras que ela própria inventou do que olhar para a realidade violenta ocorrida num estádio, em plena Copa do Mundo
A mordida do uruguaio Luisito Suárez, como foi constatada por um bandeirinha, que informou ao juiz, existiu. Tanto é que Suárez recebeu punição forte — quatro meses fora do futebol e banimento por 9 partidas.
Do ponto de vista da FIFA, a mordida no ombro do zagueiro Chiellini foi mais grave do que um ato que poderia haver deixado paraplégico um dos maiores craques do planeta.
Não é por Neymar ser brasileiro, nem por fazer imensa falta à Seleção que se deve reclamar.
A FIFA deveria olhar mais para a vida real dentro dos gramados se quer mesmo coibir a barbárie no futebol. A decisão de absolver o jogador agressor e deixar o juiz ir embora para casa sem problemas em nada ajuda nisso — pelo contrário.

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