O colombiano Zúñiga não vai ser punido
por falta em Neymar
A Fifa se pronunciou oficialmente e confirmou que o colombiano Zúñiga
não sofrerá qualquer tipo de punição pela jogada. Além dele, o árbitro
do jogo, que preferiu dar vantagem e sequer advertiu o atleta
colombiano, também ficará sem qualquer tipo de sanção.
Ao inocentar o colombiano Zúñiga, o Comitê Disciplinar da FIFA deixa de lado a barbárie que deveria coibir dentro do campo.
FIFA considerou melhor ater-se ao pé da letra
A FIFA, apegando-se a jurisdicismos esportivos, negou o pedido da CBF
que cobrava punição ao jogador colombiano Camilo Zúñiga pelo entrada
violenta em Neymar durante a partida Brasil 2 x Colômbia 1, na
sexta-feira, 4 de julho, que causou a fratura de uma vértebra lombar de
Neymar e tirou o craque do restante da Copa.
A”entidade máxima do futebol”, como dizem os “cronistas esportivos”,
falou e disse, num comunicado oficial formalíssimo de seu Comitê
Disciplinar: “Nenhuma ação retroativa poderá ser tomada, já que o
incidente não escapou à atenção dos árbitros, o que é uma das duas
condições para que o Código Disciplinar da FIFA seja aplicado”.
O juiz da partida, o espanhol Carlos Velasco Carballo, como se sabe, deu
a lei da vantagem ao Brasil no lance, e não aplicou cartão amarelo em
Zúñiga. Portanto, para a FIFA, o incidente “não escapou à atenção dos
árbitros” — e está dado o motivo para não se fazer nada diante do
ocorrido.
Gravíssimo!
Ao inocentar o colombiano Zúñiga, a FIFA fica com suas regras — e deixa
de lado a barbárie que deveria coibir dentro do campo. A mordida de
Suárez, para a FIFA, foi mais grave do que a joelhada em Neymar.
O Comitê Disciplinar da entidade preferiu ficar com regras que ela
própria inventou do que olhar para a realidade violenta ocorrida num
estádio, em plena Copa do Mundo
A mordida do uruguaio Luisito Suárez, como foi constatada por um
bandeirinha, que informou ao juiz, existiu. Tanto é que Suárez recebeu
punição forte — quatro meses fora do futebol e banimento por 9 partidas.
Do ponto de vista da FIFA, a mordida no ombro do zagueiro Chiellini foi
mais grave do que um ato que poderia haver deixado paraplégico um dos
maiores craques do planeta.
Não é por Neymar ser brasileiro, nem por fazer imensa falta à Seleção que se deve reclamar.
A FIFA deveria olhar mais para a vida real dentro dos gramados se quer
mesmo coibir a barbárie no futebol. A decisão de absolver o jogador
agressor e deixar o juiz ir embora para casa sem problemas em nada ajuda
nisso — pelo contrário.
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