O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e representantes das empreiteiras e das centrais sindicais se reuniram para definir o que fazer com a usina de Jirau. Decidiriam: vão demitir 6 mil trabalhadores.
A maior obra do PAC em andamento usava “gatos”.
Lupi tentava disfarçar as demissões, chamando-as de “diminuição” do número de trabalhadores. Anunciou medidas enérgicas: está proibida a contratação de trabalhadores por meio de “gatos”, os intermediários de mão-de-obra que exercem com os trabalhadores uma relação de quase servidão.
- Há dias, vimos alojamentos em Campinas de construtoras que tocam o “Minha Casa, Minha Vida” que renderiam acusação de “trabalho escravo”.
Imaginem essa mesma situação com o PT na oposição e um presidente de outro partido no Palácio do Planalto. Os sindicalistas já teriam desembarcado no canteiro de obras para apagar o incêndio com gasolina. No governo petista, são sócios do poder. E, ajudam a demitir. Vão ser seis mil demissões de uma só vez ... porque se descobriu que não dá para garantir a segurança do local com aquela multidão que lá estava.
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