Os dias realmente são espantosos!
Aqueles que o governo considera “inimigos” demitem trabalhadores. Já quando é o PT que toma as decisões, aí não se tem “demissão”, mas “diminuição” do emprego de mão-de-obra. É a novilíngua. Mas, com a concordância dos sindicatos, claro!
O ambiente
As obras das usinas de Santo Antônio e Jirau estavam paralisadas desde março, quando um grupo de operários fez uma série de protestos contra as condições de trabalho e incendiou ônibus e alojamentos. O governo teve que enviar a Força Nacional de Segurança para conter os protestos. Segundo Lupi, após as negociações conduzidas pelo governo, o ambiente nos canteiros de obras das usinas está “pacificado”.Obras de Jirau e Santo Antônio terão "menos trabalhadores"
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que as obras das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia, terão menos trabalhadores. O objetivo, segundo o ministro, é ter mais “tranquilidade na execução” das obras. Lupi participou de reunião no Palácio do Planalto, com o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, sobre as condições de trabalho em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
De acordo com Lupi, foi feito um acordo entre sindicatos e empresas para diminuir o número de operários nas obras. “Nós fizemos um acordo com os sindicatos e as empresas para que se diminuísse esse número de trabalhadores na obra, para que se tivesse mais tranquilidade na execução”, afirmou o ministro. “Não era conveniente e eles [representantes das empresas] entenderam. Jirau tem 25 mil trabalhadores. A obra de Santo Antônio, 18 mil. São verdadeiras cidades que se aglomeraram ali e é difícil administrar este contingente”, disse.
O ministro explicou que as empresas queriam antecipar o cronograma e por isso contrataram muitos trabalhadores, gerando dificuldades na administração da construção das usinas e conflitos nos canteiros de obra. “Tanto Jirau quanto Santo Antônio estavam antecipando o cronograma, estavam querendo entregar as obras com oito meses, um ano de antecedência, e por isso contrataram muitos trabalhadores”.
Lupi afirmou que “muitos dos trabalhadores já voltaram para seus estados de origem. Cerca de oito mil só no caso de Jirau. Muitos deles não querem mais voltar para a obra”. De acordo com o ministro, as empresas concordaram em não antecipar o cronograma. “Eles [empresas] queriam antecipar [o prazo de conclusão] e nós queremos exatamente que se cumpra o cronograma”. O ministro disse ainda que o governo planeja a criação de um marco regulatório para grandes obras.
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