sexta-feira, 27 de agosto de 2010
“Uma dádiva para o Mundo” - 100 anos do nascimento da “santa dos pobres”
O nome dela era Agnes Gonxha Bojaxhiu, mas ficou conhecida como Madre Teresa de Calcutá pela sua dedicação aos mais pobres e doentes da Índia. Se fosse viva, a freira fundadora da ordem Missionárias da Caridade teria completado cem anos.
"Uma inestimável dádiva para a Igreja e para o Mundo", assim se referiu a ela o Papa, numa carta enviada à ordem e lida durante a missa que assinalou a data, em Calcutá.
Segundo Bento XVI, Madre Teresa "foi para o Mundo o exemplo das palavras de S. João: amados, se Deus nos amou assim, nós devemos também amar-nos uns aos outros. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós".
PERFIL
Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu a 26 de Agosto de 1910, em Skopje, atual capital da Macedónia. Fez votos de freira em 1931 e mudou o nome para Teresa, padroeira das Missões. Foi professora e enfermeira. Em 1950 fundou as Missionárias da Caridade. Ajudou os pobres e doentes da periferia de Calcutá. Em 1979 recebeu o Nobel da Paz. Morreu em 1997 e foi beatificada em 2003.
Em Nova Iorque, Empire State Building recusou homenagear a missionária Madre Teresa
"É um insulto que tenham recusado o nosso pedido de homenagem à Madre Teresa, quando no passado iluminaram o edifício para honrar [o aniversário da] China comunista e assinalar o lançamento do DVD do filme dos Simpsons". As palavras de indignação contra os donos do Empire State Building, citadas pelo New York Times, foram proferidas pelo presidente da Liga Católica para os Direitos Religiosos, uma organização americana que luta contra o anticatolicismo.
Os cem anos do nascimento de Madre Teresa de Calcutá foram assinalados por todo o mundo, mas em Nova Iorque a data esteve envolta em polêmica. Um protesto nas ruas foi convocado após os proprietários de um dos mais emblemáticos edifícios da cidade terem recusado a cobrir as fachadas com luzes azuis e brancas, em honra da Nobel da Paz de 1979.
"Não aceitamos pedidos que estejam relacionados com figuras religiosas", declarou ao New York Times o porta-voz de Anthony Malkin, um dos donos do Empire State Building. Muitas instituições religiosas apoiaram a decisão, sublinhando que Madre Teresa não aprovaria este tipo de comemoração.
O edifício ficou assim excluído de uma iniciativa que concedeu a Times Square - a praça onde confluem algumas das maiores avenidas da cidade - uma aura azulada, proveniente das luzes de edifícios e placares.
Já em Calcutá, a cidade indiana onde a missionária passou grande parte da vida, as celebrações decorreram num clima calmo de meditação. Uma missa solene, presidida pelo cardeal Telesphore Placidus Toppo, teve lugar na sede das Missionárias da Caridade, uma congregação fundada por Madre Teresa em 1950 . Na eucaristia foi lida uma mensagem enviada pelo Papa, que se refere à Beata como um "dom inestimável" para a Igreja e para o mundo.
O centenário do nascimento da "santa dos pobres" foi ainda assinalado na sua terra natal, a Macedônia, que em 1910 integrava o Império Otomano. Também na Albânia, na Sérvia e no Kosovo foram realizadas cerimônias comemorativas e missas solenes.
Em várias capitais europeias, como Roma, Madrid ou Copenhague, realizaram-se inúmeras vigílias e missas de homenagem.
Claúdio Humberto
Institutos agora omitem locais pesquisados
Institutos de pesquisas eleitorais deixaram de observar a exigência legal – quando as registram no Tribunal Superior Eleitoral – de apontar onde realizam o levantamento e o número de eleitores entrevistados em cada cidade. Estes dados são fundamentais para a credibilidade da pesquisa. “O que temos é o que está no relatório registrado no TSE”, desdenhou o diretor do Sensus, Ricardo Guedes, ao ser interpelado.
A omissão dos detalhes das pesquisas coincide com o crescimento espetacular de Dilma Rousseff no Ibope, Datafolha, Vox e Sensus.
O TSE confirma a obrigação de indicar o número de entrevistados em cada cidade, mas não sabe se haverá punição pelo desrespeito à lei.
Dilma Rousseff foi fotografada no palanque em Campo Grande, terça, com um “ponto eletrônico” no ouvido direito, sugerindo que alguém dita os “improvisos” dela. A assessoria negou, acha as fotos “pouco claras”.
Cientista canadense faz córnea artificial
Tecido é feito em laboratório com colágeno sintetizado e pode ser alternativa mais segura para transplantes
As longas filas de espera por um transplante de córnea podem estar com os dias contados. Cientistas conseguiram recriar essa camada ocular em laboratório, eliminando a necessidade de um doador para a cirurgia.
Nos primeiros testes, a córnea biossintética recuperou completamente a capacidade de enxergar em seis dos dez pacientes, que tinham lesões ou doenças na córnea.
Em todos os casos, as terminações nervosas voltaram a crescer, e o novo tecido foi completamente incorporado ao organismo.
Segundo os pesquisadores, o método acabou com dois dos principais problemas do transplante convencional: a rejeição ao tecido e a necessidade de tratamento de longo prazo com drogas que diminuem essa rejeição.
As córneas biossintéticas também recuperaram a sensibilidade ao toque e voltaram a permitir a presença de lágrimas, que lubrificam os olhos e evitam problemas como infecções.
"Esta é a primeira vez que um trabalho mostra uma córnea criada artificialmente se integrando ao olho e estimulando a regeneração", afirmou May Griffith, da Universidade de Ottawa (Canadá), uma das líderes do estudo publicado na revista "Science Translational Medicine".
A criação do tecido artificial leva duas semanas. Cientistas sintetizam o colágeno, proteína que é um dos principais componentes da córnea natural, em laboratório.
O colágeno, então, é moldado para ter formato e consistência muito parecidos com os de uma lente de contato convencional. O processo leva duas semanas.
Na cirurgia, os médicos fazem um corte circular e retiram o centro danificado da córnea. O novo tecido é então "costurado" ao que sobra da córnea natural. O tempo de operação é quase o mesmo dos atuais transplantes.
"É um método muito promissor e com grandes chances de sucesso", disse Renato Ambrósio Jr., da Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Na sua opinião, porém, são necessários testes. "Só com um número maior de pacientes, com diferentes condições, poderemos dizer se é realmente eficaz."
Como os trabalhos estão muito no início, a técnica não deve chegar a hospitais em menos de dez anos.
No Brasil, 24 mil aguardam na fila por transplante
O transplante de córnea é o mais comum no país, com mais de 70% das operações. Ainda assim, 24 mil pessoas estão na fila pela cirurgia
O tempo médio de espera é de 317 dias, período em que muitos pacientes enfrentam problemas sérios de visão e até cegueira total.
A córnea é um composto de colágeno e células que funciona como uma espécie de janela transparente do olho. Várias doenças e lesões podem causar opacidade no tecido, diminuindo a capacidade de enxergar. Em casos extremos, o transplante é a única alternativa.
No mundo, quase 2 milhões de pessoas ficam cegas ao ano devido a problemas nesse tecido.
Bactéria "comedora de óleo" é descoberta no golfo do México
O desastre no golfo do México revelou um novo tipo de bactéria que se alimenta de óleo. Cientistas descobriram o novo micróbio enquanto estudavam a dispersão de óleo sob as águas do golfo, consequência da explosão da plataforma Deepwater Horizon operada pela petrolífera britânica BP. O organismo realiza seu trabalho sem reduzir significativamente os níveis de oxigênio da água, informou Terry Hazen, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, que liderou a equipe responsável pela descoberta, publicada na revista "Science Express" (versão on-line da revista "Science"). "A descoberta, que fornece os primeiros dados de atividade microbiana a partir de uma coluna dispersa de óleo sob a superfície, sugere um grande potencial para a bactéria ajudar a reduzir a quantidade de óleo no mar", disse Hazen. Antes do vazamento, sabia-se pouco sobre a vida microscópica nas partes mais profundas do golfo. Havia pouco carbono presente na região de baixas temperaturas e alta pressão. A descoberta foi baseada em mais de 200 amostras coletadas em 17 sítios profundos entre 25 de maio e 2 de junho. Eles notaram que o micróbio dominante na coluna de óleo é uma nova espécie, semelhante aos Oceanospirillales.
Funcionários da Receita Federal também acessaram dados de Ana Maria Braga
O computador que violou os sigilos fiscais de quatro tucanos também foi usado para abrir e imprimir a declaração de renda da apresentadora Ana Maria Braga, da Rede Globo. Os dados de Ana Maria foram acessados às 11h15 do dia 16 de novembro do ano passado no computador da servidora Adeildda Ferreira Leão dos Santos, na delegacia da Receita Federal em Mauá (SP). A consulta aos dados fiscais de Ana Maria Braga está na página 433 do processo aberto pela Corregedoria da Receita Federal para investigar o episódio. A apresentadora não tem qualquer relação tributária na região de Mauá, na Grande São Paulo. A declaração de renda de Ana Maria Braga é feita na cidade de São Paulo, onde ela reside. No processo da corregedoria há a relação de pedidos feitos pelos próprios contribuintes à agência de Mauá para obter cópias das declarações de renda. O nome de Ana Maria Braga não aparece nesses pedidos. A Receita montou uma tabela com todos os acessos feitos, entre agosto e dezembro de 2009, a partir do computador de Adeildda e de mais duas servidoras consideradas suspeitas de violarem os dados dos tucanos. No quadro, há a data, o horário, o computador de origem e o CPF do contribuinte alvo do acesso. O CPF de Ana Maria Braga aparece em uma consulta realizada em 16 de novembro por meio do computador identificado como (IP) "10.58.56.17", o mesmo usado para acessar as informações dos tucanos. A investigação da Receita e os depoimentos de pelo menos oito funcionários da agência revelam, no mínimo, um descontrole de senhas e acessos a dados considerados sigilosos de contribuintes brasileiros. As funcionárias investigadas no episódio das pessoas ligadas ao PSDB negam envolvimento com as consultas. Dona da senha que abriu essas informações, a servidora Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva alega que repassou o código a colegas de trabalho e diz que não tem responsabilidade no caso.
Após a euforia, objectivo é evitar depressão no "inferno"
Os 33 mineiros já sabem que o resgate levará meses e estão a ser preparados para isso
A sonda Paloma não leva apenas comida, água ou cartas aos 33 mineiros presos há 22 dias a quase 700 metros de profundidade. Nas últimas descidas ao fundo da mina de São José, no Chile, foram enviados também antidepressivos, jogos e roupa lavada. Tudo para evitar a depressão ou a quebra psicológica que podem vir a sofrer depois de terem sido informados que o resgate do "inferno", como apelidaram, levará meses.
"Seria ingénuo acreditar que vão ser capazes de manter este ânimo incrível que nos mostram há tanto tempo", disse o ministro da Saúde, Jaime Manalich. Isto apesar de, por enquanto, não parecer haver qualquer alteração. Os mineiros já sabem que não conseguirão sair da mina antes do Dia Nacional, a 18 de Setembro (quando se assinala o Bicentenário), mas que deverão passar o Natal com as famílias. Pormenores serão dados a seu tempo.
Os médicos e os psicólogos no local contam com a ajuda preciosa da agência espacial norte-americana e de membros da tripulação de submarinos chilenos. Estes podem dar importantes informações sobre como se sobreviver em condições extremas, confinados a um espaço pequeno. A NASA deverá ainda disponibilizar alimentação igual à que oferece aos seus astronautas no espaço.
Uma dessas dicas é a importância de estabelecer uma rotina diária, indicando momentos precisos para trabalhar - ajudar a construir latrinas ou manter limpo o local -, comer, descansar ou simplesmente divertirem-se. Segundo o ministro, está a ser programada uma agenda de entretenimento que inclua canções, jogos de movimento ou simplesmente jogar cartas. "Queremos que gravem músicas, façam vídeos, criem peças de teatro para a família", afirmou.
Um segundo buraco de 12 centímetros já foi entretanto furado para melhorar a comunicação, tendo sido enviada uma câmara de alta resolução que permitirá, por exemplo, filmar os olhos dos mineiros - que se queixam por causa do pó. Um outro está a ser escavado para permitir a injeção de mais oxigénio.
À superfície, a vida começa a voltar ao normal, com muitas famílias a optarem por abandonar as tendas do acampamento Esperança e regressar a casa. Foram contudo estabelecidos turnos para garantir que haverá sempre familiares no local.
'Los Zetas', antigos militares de elite que passaram para o narcotráfico
'Los Zetas', apontados pela matança de 72 imigrantes latino-americanos no México, é um bando poderoso com tentáculos estendendo-se por vários países.
O grupo foi criado por ex-militares que nos anos noventa se uniram ao cartel do Golfo, com o qual, agora, realizam uma disputa de morte.
"Os Zetas controlam várias rotas que os permitem mover-se da Guatemala à fronteira com os Estados Unidos, atravessando o território mexicano muitas vezes em cumplicidade com a polícia local", explica Raúl Benítez, pesquisador de assuntos ligados à segurança nacional da Universidade Nacional Autônoma do México.
O bando formou-se a partir de um grupo de 40 antigos membros das forças especiais do Exército mexicano, recrutados pelo então tenente Arturo Guzmán (ou Z-1, por seu código militar) para criar os anéis de segurança do chefão do cartel do Golfo, Osiel Cárdenas.
Guzmán, que havia desertado do Exército em 1997 convenceu vários de seus companheiros a trabalhar para Cárdenas, que lhes pagava mais de 50.000 dólares anuais, acima do que recebiam do estado, segundo depoimento de um ex-membro, mencionado num informe judicial mexicano.
Cárdenas está atualmente detido nos Estados Unidos, para onde foi extraditado em 2007. Depois de sua captura, 'los Zetas' entraram na disputa pelo controle do cartel do Golfo.
"Por sua experiência e formação militar, ganharam terreno até converter-se em adversários de seus antigos chefões que disputam rotas nos estados de Tamaulipas e Nuevo León" (nordeste), estima Benítez.
Autoridades locais atribuem a essa disputa mais de 1.000 assassinatos ocorridos nestes estados durante o ano.
Junto ao narcotráfico, 'los Zetas', que costumam vestir-se de preto e utilizam patentes de tipo militar para diferenciar-se ("comandantes", "veteranos", "falcões" e "cobras"), realizam outras atividades como o tráfico de combustível roubado no México para os Estados Unidos e o sequestro de imigrantes.
"Capturam os imigrantes para pedir resgate às famílias nos Estados Unidos ou, no caso dos mais pobres, para utilizá-los como 'mulas' para levar cocaína" aos Estados Unidos, assinala Benítez.
Segundo o equatoriano de 18 anos que sobreviveu ao massacre num rancho próximo à aldeia de San Fernando, a 180 km da fronteira com Texas, os homens que mataram os 72 imigrantes provenientes, além disso, de El Salvador, Honduras e Brasil, identificaram-se como membros de 'los Zetas'. O sobrevivente, que fugiu depois de se fingir de morto com um ferimento no rosto, disse às autoridades que 'Los Zetas' executaram os imigrantes depois de ter oferecido mil dólares por quinzena para que se unissem à organização.
Em julho, supostas incursões de grupos de 'los Zetas' a ranchos do sul dos Estados Unidos foram desmentidas por autoridades do Texas, onde no começo deste ano várias empresas foram condenadas por comprar combustível roubado por este grupo no México.
Na Guatemala, um tribunal iniciou no dia 29 de julho um julgamento contra 14 supostos integrantes de "Los Zetas", numa audiência cercada de medidas extremas de segurança, incluindo o uso de alta tecnologia para proteger os testemunhos.
No começo de junho, a polícia de Nicarágua deteve no leste de Manágua três supostos integrantes de 'Los Zetas' e apreendeu com eles um verdadeiro arsenal.
Nesse mesmo mês, o ministro do interior da Venezuela, Tareck El Aissami informou à imprensa sobre a detenção de um colombiano, Luis Tello Candelo, a quem identificou como membro de 'los Zetas'.
ONU convida nove países a ratificarem Tratado de Proibição de Testes Nucleares
Um comitê das Nações Unidas convocou nove países a ratificarem o Tratado de Completa Proibição de Testes Nucleares (TPCEN) e, desta forma, permitir sua entrada em vigor.
"É hora de os nove países, cuja ratificação permitirá fazer entrar em vigor o Tratado de Proibição Completa dos Testes Nucleares mostrarem vontade política adotando-o", declarou o chefe do comitê preparatório da organização do TPCEN, Tibor Toth.
O Tratado, que proíbe explosões nucleares com fins civis ou militares, foi concluído em 1996. Desde então, foi assinado por 182 países, entre eles as cinco principais potências nucleares, e foi ratificado por 153 deles.
No entanto, ainda não entrou em vigor porque só foi ratificado por 35 dos 44 países que devem fazê-lo para que se torne efetivo.
Entre os nove Estados cuja ratificação é crucial, Coreia do Norte, Índia e Paquistão não assinaram o tratado. Os três fizeram testes nucleares depois de 1996.
Os outros seis países (China, Egito, Estados Unidos, Indonésia, Irã e Israel) assinaram o texto, mas não o ratificaram.
Em 29 de agosto do ano passado foi declarado o Dia Internacional contra Testes Nucleares pela Assembleia Geral da ONU. A data foi escolhida em alusão a 29 de agosto de 1949, quando a União Soviética imitou os Estados Unidos e fez seu primeiro teste atômico, lançando a corrida armamentista nuclear.
O local onde ocorreu a explosão, em Semipalatinsk, atual Cazaquistão, foi fechado simbolicamente em 29 de agosto de 1991 pelo presidente cazaque, Nursultan Nazarbaiev. No total, 450 bombas foram testadas ali entre 1949 e 1991.
Dois aviões de combate gregos se chocam no ar
Dois aviões de combate gregos F-16 se chocaram no ar, informou o ministério da Defesa, acrescentando que um dos pilotos aparentemente conseguiu acionar o assento ejetável.
A colisão dos F-16, um para apenas um piloto e outro com duas pessoas, aconteceu ao sul da ilha de Creta.
"Os três pilotos foram afetados. Um deles parece que conseguiu saltar da aeronave", declarou um porta-voz do ministério.
Segundo a imprensa, dois pilotos foram resgatados e um estava gravemente ferido.
Os dois aviões integravam uma esquadrilha de treinamento de quatro caças que decolaram da base aérea de Suda (noroeste).
Os pilotos gregos de combate estão em alerta permanente no mar Egeu, em consequência das incursões frequentes da aviação turca no espaço aéreo da zona disputada pelos dois países.
Restaurante procura doadores para especialidades canibais
Um restaurante brasileiro que vai abrir brevemente em Berlim despertou a curiosidade, mas também a indignação, ao anunciar na sua campanha publicitária que procura doadores para oferecer especialidades canibais aos seus clientes.
"Depois de um exame médico, pode decidir qual a parte do seu corpo que está disposto a doar", diz na sua página de Internet o restaurante Flimé, cuja localização se mantém ainda em segredo.
O estabelecimento tem ainda para download um formulário no qual se solicitam informações pessoais, como a identidade do doador, a idade, as possíveis doenças crônicas, o consumo de tabaco, drogas e álcool, peso e tipo sanguíneo e até se, no caso de uma mulher, está grávida.
O proprietário do Flimé, o brasileiro Eduardo Amado, anunciou que o restaurante irá oferecer cozinha da cultura Wari, um povo canibal da selva amazônica, em conjunto com receitas clássicas brasileiras.
"Seguindo o velho provérbio wari o importante para nós é que 'comer é mais do que saciar a fome'", afirma Amado no site, acrescentando: "Contemplamos a alimentação como um ato espiritual no qual se assume a alma e a força do ser que ingerimos".
O site do restaurante anuncia que o proprietário assume as despesas hospitalares dos doadores e revela que o Flimé será a sua primeira sucursal no estrangeiro, sendo que a sede se encontra na localidade de Guajara Mirim, na Amazônia ocidental.
O restaurante Flimé tem a abertura prevista para dia 8 de Setembro.
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