Ex-contadora de Youssef diz que empresa não prestou serviços descritos em notas fiscais
Meire Poza: contadora de doleiro Alberto Youssef |
A ex-contadora Meire Poza, que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef,
disse na saída de seu depoimento à Justiça Federal, em Curitiba, que a
empresa GFD Investimentos não prestou os serviços descritos em dez notas
fiscais em nome da empreiteira Engevix, investigada na Operação
Lava-Jato. As notas totalizam R$ 2,132 milhões de reais. Ela ainda disse
que o dinheiro das notas não foi usado para o pagamento de propina, e
sim para um fundo de pensão chamado "Viaja Brasil".
- A empresa não prestava os serviços que foram descritos nas notas fiscais - declarou.
Segundo Meire, a GFD existia e não era uma empresa de fachada - tinha 5
funcionários e toda a parte burocrática e notas fiscais emitidas por
ela. A ex-contadora ainda citou outras duas empresas investigadas:
Mendes Jr. e Sanko Sider.
- Todas as ações de dinheiro da empresa GFD eram utilizados em investimento na própria empresa.
Perguntada sobre as ameaças que teria recebido no ano passado de
empreiteiras, a ex-contadora disse que houve um exagero à época e que
nunca se sentiu ameaçada.
- Eu nunca me senti realmente ameaçada. Em momento algum eu precisei de apoio policial - disse.
O depoimento de Meire à Justiça Federal durou cerca de 40 minutos.
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